Plataforma operacional desenvolvida pelo TJPR está sendo implantada nacionalmente


PLATAFORMA OPERACIONAL DESENVOLVIDA PELO TJPR ESTÁ SENDO IMPLANTADA NACIONALMENTE

Neste mês de junho, servidores dos Tribunais de Justiça do Distrito Federal, Roraima, Pernambuco e Pará participam de treinamentos no Tribunal de Justiça do Paraná, em Curitiba. O objetivo é a implantação nacional do Sistema Eletrônico de Execução Unificado (SEEU), cuja plataforma operacional foi desenvolvida pelo TJPR.

Pelo cronograma do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), até o final de julho, o SEEU estará implantado em Brasília, Boa Vista, Recife e Belém.

Novas turmas, cada uma sempre formada por quatro Tribunais de Justiça, já estão agendadas para receberem treinamento em Curitiba, segundo definição de cronograma elaborado pelo CNJ.

Servidores do CNJ e do TJPR têm atuado juntos na implantação nacional do Sistema Eletrônico de Execução Unificado, o que já ocorreu na Vara de Execução de Governador Valadares (MG) e na Vara de Execução de Teresina (PI).

Sistema Eletrônico -

O lançamento nacional do Sistema Eletrônico de Execução Unificado aconteceu no dia 26/4, em Sessão Plenária do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília.

Em janeiro de 2016, o Presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), Ministro Ricardo Lewandowski, assinou em Curitiba um convênio com o TJPR para construção do Sistema Eletrônico de Execução Unificado.

O SEEU permite uma gestão mais eficiente da tramitação dos processos de execução penal e das informações relacionadas ao sistema carcerário, por meio do controle informatizado sobre os prazos, rotinas e incidentes processuais das execuções.

Ao assinar o convênio, o Presidente do CNJ ressaltou a contribuição da Corte paranaense para os dois projetos do CNJ voltados para o sistema carcerário - Audiência de Custódia e Sistema Eletrônico de Execução Unificado.

“Agradeço a colaboração que a Justiça do Paraná tem dado ao Judiciário brasileiro”, afirmou o Ministro na ocasião, lembrando que o novo sistema seria desenvolvido a partir da plataforma do processo eletrônico de execução penal do TJPR. “Ao apresentar a tecnologia aos representantes de execução penal em todo o país, todos foram unânimes e apontaram este como o mais avançado”, disse o Ministro.

O SEEU permitirá que cada Juiz brasileiro possa, por meio do smartphone, acompanhar os procedimentos de execução e garantir os benefícios e progressos de regime a que fazem jus os que estão sob custódia do Estado, sem qualquer delonga e sem lapso temporal, contribuindo, com isso, para a pacificação dos presídios e diminuição da superpopulação carcerária.

Cooperação Técnica -

O termo de cooperação técnica assinado entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o TJPR permitiu a implantação nacional do Sistema Eletrônico de Execução Unificado. O mesmo utiliza uma plataforma operacional desenvolvida pelo Projudi (Processo Eletrônico do Judiciário do Paraná).

“A boa prática do modelo operacional concebido no Paraná foi escolhida como matriz para o novo sistema por juízes de execução penal que participaram de um evento nacional no CNJ no ano passado”, explicou o Juiz Auxiliar da Presidência do CNJ e Coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização (DMF) do Sistema Carcerário Nacional, Luis Geraldo Lanfredi.

A principal vantagem, segundo o Juiz, é reunir as informações de todos os condenados pela Justiça, que passam a ser compartilhadas por tribunais de todo o País. “Hoje os Estados não se conversam, há um déficit de informações que traz insegurança jurídica”, disse Lanfredi. O processo eletrônico traz mais autonomia ao processo, que se torna mais ágil e eficiente.