Bem-vindo ao Museu Virtual da Justiça

 

O Museu Virtual da Justiça disponibiliza o acesso remoto ao acervo histórico do Tribunal de Justiça. São quadros de artistas paranaenses consagrados, esculturas, mobiliário, objetos, fotografias, documentos e processos históricos relacionados à história do Poder Judiciário do Paraná e de seus Juízes e Desembargadores.

Para pesquisa e solicitação de cópia de processos históricos entrar em contato com o Museu da Justiça pelo e-mail museudajustica@tjpr.jus.br

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Magistratura paranaense e a cidade: Desembargadores homenageados na denominação de logradouros públicos de Curitiba

Com o intuito de resgatar o cenário urbano de Curitiba e a memória do Poder Judiciário paranaense, o projeto Magistratura paranaense e a cidade: Desembargadores homenageados na denominação de logradouros públicos de Curitiba, desenvolvido pela equipe do Museu da Justiça, apresenta os Desembargadores que se destacaram em suas épocas e hoje emprestam seus nomes aos logradouros públicos desta cidade.

A apresentação se dá por meio dos mapas desenvolvidos pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba - IPPUC, com a localização dos logradouros públicos da capital, os atos normativos que os denominam e uma breve biografia dos Desembargadores homenageados.

Para acessar o projeto clique na imagem abaixo.


Memória e Justiça

5. Painel Franco Giglio

 

Mural do Palácio da Justiça / Franco Giglio - Curitiba: 1971
Restaurado na gestão 2001/2002 pelo artista plástico Lycio Esmanhoto

 

 
 
 
 
Quem foi Franco Giglio?
 
Franco Giglio nasce em Dolceacqua , Itália, em 17 de junho de 1937. Desenhista, pintor e muralista. Auto didata. Chega ao Brasil em 1956, fixando-se no Rio de Janeiro, onde trabalha na redação da revista "Il Mondo Italiano", época que começa a desenhar.

Colabora então com o muralista Antonio Mucci na execução de painéis em mosaico em Juiz de Fora, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo. Fixa-se em Curitiba em setembro de 1959, estabelecendo-se como mosaicista, profissão que, com o correr dos anos, o coloca entre os mais importantes profissionais do país.

 
Realiza então murais de mosaico, alguns de grandes proporções, para Assembléia Legislativa do Paraná, Cemitério Municipal de Curitiba, Colégio Lins de Vasconcelos (hoje Colégio OPET), edificio – Anita, Brasilino de Araújo, Cabral e Wawel, igreja matriz de Porto União-SC, além de outras residências particulares. Grandes painéis em cerâmica, entre os quais, para a Faculdade de Ciências Econômicas do Colégio Bom Jesus, Palácio da Justiça do Paraná, Residências de N. Bonilauri e Adalice Araújo (hoje no MUMA – Centro Cultural Portão), Prefeitura de Itajai SC.
 
Executa projeto de Poty para Monumento ao Tropeiro, Lapa, e o projeto de Guyma para a agência do Banco do Brasil em Aassuncion –Paraguai. A partir de 1974 dedica-se fundamentalmente ao trabalho gráfico e pictórico.
 
Casando-se em 1975 com Roseli de Almeida, retorna à Europa residindo inicialmente em Dolceacqua, norte da Itália, integrando-se ao meio artístico do país. A organização D´Ars passa a promover exposições de Franco Giglio em várias cidades da Itália, tendo ele, então, participado de certames artísticos na Europa.
 
Passando a residir em Mantova e posteriormente em Verona, teve em janeiro de 1979 seu atelier destruído por um incêndio no qual se perderam centenas de obras produzidas em Curitiba e na Itália, entre as quais as selecionadas para a individual em Como (79).
 
Voltando ao Brasil poucos meses após, expôs no MAC/PR, com novas obras. Retornando à Itália, fez parte, em Desezano del Garda (80/82), do Grupo " ponte Bianco alla Venesiana", vindo a falecer em 4 de abril de 1982, aos quarenta e quatro anos de idade.

(Fonte biográfica: www.francogiglio.com.br