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CNJ testa nova versão para o Processo Judicial Eletrônico


CNJ TESTA NOVA VERSÃO PARA O PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) começa a testar nesta sexta-feira (27/5) a versão 2.0 do Processo Judicial Eletrônico (PJe), sistema de tramitação eletrônica de processos judiciais, com novidades que prometem facilitar o uso da ferramenta. Mudanças de forma, conteúdo e de ordem tecnológica foram realizadas para tornar o PJe mais simples de operar, permitindo acesso mais rápido aos processos eletrônicos. Inicialmente, a nova versão estará disponível apenas a usuários de processos que tramitam no CNJ. No final de junho, a ferramenta deverá estar disponível para testes nos tribunais de todo o país.

Segundo o gestor de projetos de informática do CNJ, juiz Bráulio Gusmão, a nova visualização dos documentos digitais do processo no PJe 2.0 diminuirá o tempo necessário à movimentação e gestão dos processos.

“Antes, o software exigia do usuário uma série de cliques e acessos para se chegar ao documento que lhe interessava. O PJe 2.0 oferece uma nova visualização, que permitirá acessar os autos de um processo com muito mais rapidez. Não haverá mais aquelas janelas (pop-ups) de antigamente. Além disso, o sistema tornou-se mais intuitivo”, afirmou o magistrado, que também é juiz auxiliar da Presidência do CNJ.

Para o Diretor do DTIC (Departamento de Tecnologia) do Tribunal de Justiça do Paraná, Nelson Joaquim Santos, a nova versão do sistema PJe está sendo muito esperada por todos os usuários. “Tanto na questão visual, quanto a sua operacionalização a expectativa é que fique muito mais intuitiva e fácil de atuar. Mas, acredito que o principal beneficio está na questão do Java, pois com essa versão acaba, segundo o CNJ, com a dependência de navegadores, deixando que o usuário faça sua opção para usar, não sendo assim obrigatória a utilização do Firefox por exemplo.

O TJPR utiliza à versão 1.7.2.2 a única que contempla o fluxo de 2º Grau. “A nossa expectativa é que no próximo mês esteja disponível a versão 1.7.2.3 a qual já contará com a solução dos problemas apresentados em relação ás substituições dos Desembargadores, entre outras situações especificas de Segundo Grau”, diz o Diretor do DTIC.

A equipe de implantação em conjunto com a equipe do Departamento Judiciário vem se dedicando ao máximo para evoluir o processo de implantar o novo sistema no Tribunal de Justiça do Paraná.

Para mais informações sobre a nova versão implantada pelo CNJ, acesse o link.