Projeto Entrelinhas promove leitura e escrita na Penitenciária Feminina do Paraná
PROJETO ENTRELINHAS PROMOVE LEITURA E ESCRITA NA PENITENCIÁRIA FEMININA DO PARANÁ
Ação foi desenvolvida em parceria com a PUC-PR
A Vara de Execuções Penais de Curitiba do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) sediou, no dia 30 de agosto, a reunião inaugural do Projeto Entrelinhas. A ação foi desenvolvida através da parceria entre a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e a Penitenciária Feminina do Paraná, e visa promover a leitura e a escrita como ferramentas de humanização e emancipação das mulheres privadas de liberdade.
Em sua fase inicial, o projeto atenderá aproximadamente 140 mulheres apenadas. A iniciativa busca fomentar a leitura no cárcere, incentivando a compreensão crítica e a reflexão sobre a sociedade e o convívio humano. Além disso, a ação também incentiva a produção de textos autorais, promovendo a escrita crítica e dialógica.
Os estudantes de Letras da PUC-PR também terão a oportunidade de participar ativamente do Projeto Entrelinhas, no processo de revisão textual e mediação pedagógica, experiência que permitirá aos alunos enriquecerem sua formação acadêmica.
Para viabilizar o projeto, foram doados 150 livros pelo Grupo de Literatura e Justiça Restaurativa, composto por juízes e juízas do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR). O Entrelinhas surge como uma importante iniciativa de reintegração social e educativa, buscando proporcionar uma nova perspectiva às mulheres apenadas.
Participaram da reunião: a diretora da Penitenciária Feminina do Estado do Paraná (PFP), Alessandra Antunes do Prado; o decano da Escola de Educação e Humanidades da PUC-PR, Cesar Candiotto; a coordenadora do Curso de Letras da PUC-PR, Josélia Ribeiro; a professora do Curso de Letras da PUC-PR Rosane de Mello Santo Nicola; e as juízas Carolina Maia Almeida e Laryssa Angélica Copack Muniz, ambas da Vara de Execuções Penais de Curitiba.