TJPR formará novos Mediadores e Conciliadores por meio de curso EAD oferecido pelo CNJ


TJPR FORMARÁ NOVOS MEDIADORES E CONCILIADORES POR MEIO DE CURSO EAD OFERECIDO PELO CNJ

Capacitação será responsável por formar 150 conciliadores e mediadores judiciais.

Atento às necessidades de expansão do número de profissionais capacitados para a realização de audiências de mediação e conciliação em todo o poder judiciário, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) criou um curso de formação a distância. Inicialmente, seria disponibilizado ao TJPR 50 vagas para o curso EAD, no entanto, diante da alta procura, esse número passou para 150.

Com início no próximo dia 18 de maio e término no dia 26 de junho, o curso possui a carga horária de 40h, divididas nos seguintes módulos: acesso à justiça: a política judiciária nacional de tratamento adequado de conflitos e a ética do conciliador e do mediador; teoria do conflito, formas e métodos de tratamento de conflitos; competências comunicacionais do mediador e do conciliador; etapas da mediação e técnicas associadas; e estruturação e alcance da política judiciária nacional e a deontologia do mediador e do conciliador. 

Para complementar a formação, os alunos terão acesso a um material exclusivo, incluindo aulas gravadas por especialistas, apostilas e exercícios, além do acompanhamento de um tutor. Os estudantes que participarem das atividades e obtiverem, pelo menos, 70% de aproveitamento, receberão a conclusão da etapa teórica, o que habilitará os cursistas a darem início à segunda etapa, que consiste na fase prática, composta por um estágio supervisionado no Tribunal em que estão vinculados - no TJPR, acompanhado pelo NUPEMEC. A previsão é que essa segunda etapa tenha início no segundo semestre, a depender da normalização dos trabalhos dos órgãos judiciários devido à pandemia da Covid-19. 

De acordo com o CNJ, ao final do curso, o aluno poderá empregar adequadamente os métodos consensuais de solução de conflitos, em especial a conciliação e a mediação no âmbito judicial, com vistas à pacificação social e ao amplo acesso à justiça. Estes são os principais objetivos da Política Judiciária Nacional de tratamento adequado de conflitos.