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Estatização de serventias exige integração dos departamentos do Tribunal de Justiça

A Constituição Federal de 1988 determina que as serventias judiciais sejam oficializadas. No Paraná, onde as escrivanias cíveis são geridas por particulares, esse processo tem sido viabilizado, quando ocorre vacância, pelo Fundo da Justiça (Funjus). Nos cartórios estatizados trabalham analistas e técnicos judiciários aprovados em concurso. A Escola de Servidores da Justiça do Estado do Paraná ministra treinamento adequado, com os instrutores deslocando-se até a Comarca. Os diversos Departamentos do Tribunal de Justiça se unem, para viabilizar as condições materiais de funcionamento da serventia.

Depois de tudo pronto, ocorre o ato oficial de estatização. Na quinta-feira (22), a Vara Cível de Reserva - município situado na região central do Paraná - foi estatizada, em solenidade presidida pelo presidente do TJPR, com a presença do desembargador Guilherme Luiz Gomes, gestor da estatização no Paraná. O juiz diretor do fórum, promotor de Justiça, o prefeito municipal,  presidente da câmara de vereadores, servidores e serventuários, além de integrantes da comunidade, prestigiaram o ato solene. O propósito do Poder Judiciário é prestar sempre o melhor serviço possível à população, com ênfase especial ao primeiro grau de jurisdição e mediante tratamento de igual qualidade aos grandes e pequenos centros urbanos.