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Programa “Criança e Adolescente Protegidos” leva atendimento oftalmológico para mais de 100 crianças carentes em Curitiba


PROGRAMA “CRIANÇA E ADOLESCENTE PROTEGIDOS” LEVA ATENDIMENTO OFTALMOLÓGICO PARA MAIS DE 100 CRIANÇAS CARENTES EM CURITIBA

Evento, realizado na Vara Descentralizada da CIC, identificou quase 60 crianças com dificuldade visual que serão encaminhadas para atendimento clínico

Nos dias 15 e 22 de junho, 135 adolescentes do Colégio Estadual Arlindo Carvalho Amorim, da Cidade Industrial de Curitiba, trocaram a sala de aula por uma visita à Vara Descentralizada localizada no bairro. Muito mais que um passeio, os jovens participaram de uma triagem para identificar problemas de visão.

O evento faz parte das ações do Programa “Criança e Adolescente Protegidos”, desenvolvido pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) e pelo Estado do Paraná, por meio das Secretarias Estaduais de Segurança Pública, Educação, Justiça, Trabalho e Direitos Humanos, além da Associação Paranaense de Oftalmologia (APO). Para a iniciativa do CIC, o evento também contou com o apoio do Moto Clube Abutres, da empresa Adam Robô e da Faculdade Santa Cruz.

Já na saída da escola, o evento começou animado. Com um ônibus e várias motocicletas, os alunos foram conduzidos pelas ruas do bairro pelos integrantes do Moto Clube Abutres, que auxiliaram na organização do evento do início ao fim. Chegando na Vara Descentralizada, os estudantes foram recepcionados por servidores do TJPR e alunos do NPJ da Faculdade Santa Cruz, que foram treinados por representantes da Adam Robô, para realizarem a avaliação visual dos alunos.

Com o auxílio dos robôs, uma a uma as crianças fizeram um pequeno teste capaz de identificar os casos que precisam ser analisados por um corpo clínico. Ao final das atividades, cerca de 60 crianças foram encaminhadas para a APO. A previsão é que, ainda em julho, todas elas sejam atendidas numa clínica oftalmológica, indicada pela associação, para que seja feito um diagnóstico preciso de acuidade visual. Ao final de todo o processo, as crianças que necessitarem de correção receberão óculos, gratuitamente.

Segundo o magistrado Diretor do Fórum, Felipe Forte Cobo, ações como essa são fundamentais para garantir a proteção integral das crianças e adolescentes. “Com uma iniciativa desse tipo podemos trabalhar de forma preventiva em problemas de visão que, se não tratados, poderão resultar na evasão escolar, com consequente vulnerabilidade social, que culminará na exposição desses jovens à violência e marginalidade”, destaca o magistrado.

Texto: 2ª Vice-Presidência.