Na última sexta-feira (14/7), cerca de 30 crianças, atendidas pelo Programa Criança e Adolescente Protegidos, em parceria com a Associação Paranaense de Oftalmologia (APO), receberam, gratuitamente, óculos de grau. A entrega foi realizada num consultório particular, que já havia realizado exames detalhados em todas as crianças que apresentaram alguma alteração de visão durante a triagem, realizada na feira de serviços UPS-Cidadania, no dia 30 de junho, na Escola Municipal Professora Nancyr Cecato, no bairro Parolin, em Curitiba (PR).

Luana Linhares, mãe da pequena Rhiana, de 7 anos, ficou muito agradecida com o atendimento. Segundo ela, a menina já havia sido diagnosticada, mas a família não tinha conseguido fazer os óculos. “Estamos aguardando uma consulta para ela há mais de um ano. A Rhiana não enxergava, precisa dos óculos para perto e para longe. Estamos muito felizes com o atendimento”, agradeceu a mãe.

No caso da família de Luciane Araújo de Paula, o atendimento foi decisivo para garantir a saúde visual dos dois filhos. Kauane, de 14 anos, escolheu o modelo dos óculos e ficou muito contente com o resultado, mas foi o irmão dela, Kauã, de 16 anos, o maior beneficiado. De acordo com o médico oftalmologista e Secretário-Geral da APO, Arthur Schaefer, se o adolescente não fosse diagnosticado durante a feira de serviços, poderia ter a visão completamente comprometida. “O caso do Kauã foi o mais grave de todos. Se ele não tivesse passado por uma avaliação cuidadosa, poderia evoluir para uma cegueira. Ele foi diagnosticado com doenças severas, e nós decidimos garantir a ele não só os óculos, como todo o tratamento”, esclareceu o médico.

Além de Curitiba, a ação já passou por Paranavaí e segue acompanhando o calendário da feira de serviços “Paraná Cidadão”, que inclui várias outras cidades do interior do estado.

Parceria com a APO

A parceria entre o Programa Criança e Adolescente Protegidos e a APO foi oficializada a partir de um protocolo de intenções, assinado no fim de junho. O objetivo é detectar, entre as crianças e os adolescentes que já participam do programa, aquelas que possuem problemas de visão, para melhorar as condições de estudo e, até mesmo, reduzir a evasão escolar.

Texto: 2.ª Vice-Presidência.