Nesta terça-feira (25/6) foi concluída a instalação de duas rampas para acesso de pessoas com deficiência à Capela e aos elevadores públicos, no pavimento térreo do Palácio da Justiça. As novas estruturas estão localizadas próximas à portaria do edifício.

O acesso já era possível por uma entrada secundária, mas essa medida busca facilitar ainda mais a circulação de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, tendo em vista que a entrada poderá ser feita pela portaria principal.

Reforma do Palácio

A acessibilidade na entrada do Palácio da Justiça é uma reivindicação antiga. A estrutura chegou a ser incluída no projeto de reforma do edifício, mas foi retirada em razão de solicitação da Comissão de Patrimônio Cultural Estadual, para manter as características originais do edifício. A Comissão de Acessibilidade, atendendo a uma manifestação do Desembargador Vicente Del Prete Misurelli (que possui mobilidade reduzida), ponderou que a melhor solução seria a instalação de rampas removíveis.

Características das novas estruturas

De acordo com o Departamento de Engenharia e Arquitetura (DEA) do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), em razão do tombamento do edifício pelo Patrimônio Cultural, o piso não pode ser furado. A solução encontrada foi a formação das rampas por módulos removíveis, apoiados pelo próprio peso da estrutura e também por meio de um cabo de aço fixado à parede.

A segurança das estruturas é garantida por corrimão em aço e guarda corpo lateral. No corrimão, há sinalização tátil em braile com as indicações “início” e “final”. A rampa que dá acesso à Capela possui 2,16 metros de comprimento. Já a estrutura maior, instalada sobre degraus, tem 8 metros de comprimento, com ligeira inclinação, que segue as normas brasileiras de acessibilidade.

Outras adequações para acessibilidade na sede do TJPR

Segundo o DEA, outros projetos estão em estudo para melhoria da acessibilidade no Palácio e no Prédio Anexo. No segundo semestre deste ano, será feita a adequação dos acessos aos elevadores do subsolo do Anexo e reformas em todas as salas de sessão das Câmaras de julgamento, para facilitar o acesso de advogados com mobilidade reduzida.