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TJPR promoveu oficina sobre “Autismo, Deficiência Intelectual e Transtorno Mental”


TJPR PROMOVEU OFICINA SOBRE “AUTISMO, DEFICIÊNCIA INTELECTUAL E TRANSTORNO MENTAL”

Além de palestras e do compartilhamento de experiências com os participantes, evento realizado na Escola de Servidores contou com atividade orientada de vivência

No dia 21 de novembro, a Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão do Tribunal de Justiça do Paraná (CPAI-TJPR) e a Escola de Servidores da Justiça Estadual (ESEJE) realizaram a oficina “Autismo, Deficiência Intelectual e Transtorno Mental – principais características e diferenças”. A capacitação encerrou uma série de quatro oficinas sobre diferentes tipos de deficiência, realizadas no segundo semestre deste ano. O objetivo foi sensibilizar magistrados e servidores sobre as peculiaridades e formas de atendimento para as deficiências física, visual, auditiva e intelectual.

Na abertura da última oficina, o Diretor-Geral de ESEJE e o Presidente da CPAI ressaltaram a importância da capacitação e da sensibilização sobre os direitos das pessoas com deficiência e reconheceram o esforço do TJPR na promoção de conhecimento e inclusão nessa área.

A psicóloga Denise Moraes, Diretora do Departamento dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Prefeitura Municipal de Curitiba, ministrou a palestra com o tema do evento. Ela explicou aos participantes os conceitos, peculiaridades e orientações para convivência e atendimento das pessoas com autismo, deficiência intelectual ou transtorno mental.

Em seguida, a especialista em Transtorno do Espectro Autista (TEA) Monaliza Ehlke Ozorio Haddad ressaltou que atualmente a pesquisa sobre o TEA não cabe apenas aos investigadores, mas é uma questão que toda a comunidade deve conhecer e debater. Por isso, ela ressaltou a importância de momentos como estes, que possibilitam a informação e o esclarecimento de dúvidas. “A educação inclusiva é um processo contínuo que busca oferecer educação de qualidade para todos, respeitando a diversidade e as diferentes necessidades e capacidades. Assim, para que se efetive o processo de inclusão, é necessário garantir o apoio educativo, disponibilizando serviços pedagógicos, recursos de acessibilidade ou outras adaptações”, afirmou.

As palestras foram finalizadas com a participação do servidor Carlos Eduardo Abib David, escrivão na Comarca de Ribeirão do Pinhal. Diagnosticado com TEA já na vida adulta, Carlos explicou como aprendeu a conviver com o transtorno e as quais foram as adaptações realizadas na rotina de trabalho, em especial no atendimento ao público.

Ao final, ainda foi realizada uma atividade orientada de vivência, em que os participantes puderam experimentar as dificuldades impostas às pessoas com deficiência nas suas atividades cotidianas.

Acesse as fotos da oficina no Flickr do TJPR.

Ciclo de Oficinas

Essa oficina encerrou o Ciclo de Oficinas “Conhecendo a Deficiência”, promovido pela CPAI e pela ESEJE ao longo do segundo semestre deste ano. Elas contaram com o apoio do Departamento dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Prefeitura Municipal de Curitiba com palestras e atividades de vivência.

A primeira oficina, realizada em julho, abordou a deficiência visual. Na oportunidade, a servidora Carolina Cardoso Dias, da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (CEVID) contou sobre as dificuldades na educação básica e quais foram os desafios em sua trajetória. Em relação ao trabalho, ela reforçou a importância do apoio das instituições e dos colegas, e disse que foi bem recebida e acolhida no TJPR.

Em agosto ocorreu a oficina sobre deficiência auditiva, com a participação da servidora Geana Santos Gayer Ramos, lotada na força-tarefa da Corregedoria Geral da Justiça. Geana compartilhou com os participantes sua experiência no órgão, dando sugestões de atitudes e comportamentos que facilitam o convívio no ambiente de trabalho e o pleno desenvolvimento de suas atividades. Ressaltou, ainda, que pequenas atitudes ajudam muito no processo de comunicação, como falar em frente à pessoa, sempre respeitando suas limitações.

A estagiária Thayni Vitória Silva Dos Reis, do Centro de Digitalização, participou da oficina sobre deficiência física, no mês de setembro. Ela contou sobre sua trajetória, desde as adaptações feitas em sua rotina até as vitórias na vida pessoal, como sua experiência na faculdade de Direito. Thayni afirmou que o uso da cadeira motorizada trouxe mais independência e mobilidade, e assim, maior qualidade de vida.

 

As oficinas podem ser acessadas no Itinerário Acessibilidade e Inclusão na página da ESEJE.

A CPAI e ESEJE também produziram manual, cartilha e vídeos sobre os direitos das pessoas com deficiência, que podem ser acessados nos links abaixo:

Manual de Inclusão da Pessoa com Deficiência

Cartilha

Vídeo 1 – Bengala Verde

Vídeo 2 – Direitos da Pessoa com Deficiência