Na terça-feira (7/5), o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) utilizou – pela primeira vez no 2º Grau de Jurisdição – a tecnologia da videoconferência para realizar uma audiência de instrução criminal em uma ação penal originária que tramita no Órgão Especial (OE). O procedimento, feito na sala de reuniões do Gabinete da Secretaria do TJPR, durou cerca de 30 minutos e serviu para colher o depoimento de uma testemunha que estava na cidade de São Paulo.

“Utilizar a videoconferência representa uma economia de recursos e de tempo que não prejudica a colheita de provas feita direta e pessoalmente pelo juiz, pois, dessa forma, quem preside a instrução não delega o ato para outro magistrado”, disse o Desembargador Clayton Maranhão, Relator do feito, após a audiência.

O procedimento foi dirigido pelo Desembargador Relator na presença dos Procuradores de Justiça José Carlos Faria de Castro Vellozo e Walber Alexandre de Souza; do defensor do réu, o advogado Ricardo Guanabara Prevedello, e da escrivã Maria Aparecida Andrade Ribas, chefe da Divisão do OE.

O uso dessa tecnologia foi possível graças ao trabalho da Divisão Administrativa Órgão Especial do TJPR e, também, da Assessoria Jurídica do OE – realizado pelas Assessoras Larissa Guimarães e Luciana Maria Klossoski, bem como pelo assistente Guilherme Tolentino Cesar da Silva. Por mais de um ano, os três servidores idealizaram a utilização de videoconferências pelo TJPR e estabeleceram contato com os Tribunais de Justiça do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Distrito Federal e do Rio Grande Sul para a troca de conhecimento a respeito dos equipamentos necessários para as audiências e para a organização de testes de compatibilidade entre as instituições e seus respectivos Departamentos de Informática.

Dia 24 de maio, o TJPR participará de mais uma audiência por videoconferência, dessa vez com o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ).