Projeto “Linha do Horizonte de Combate à Evasão Escolar” chega a Mandaguaçu com palestra no Colégio Estadual Parigot de Souza

O Juiz de Direito da Comarca de Maringá Max Paskin Neto e o Promotor de Justiça Marcelo Alessandro Gobbato visitaram na noite de 12 de agosto o Colégio Estadual Parigot de Souza, na cidade de Mandaguaçu, onde proferiram palestra a 250 alunos.

A palestra faz parte do projeto 'Linha do Horizonte de Combate à Evasão Escolar', e não é a única, já há perspectiva do evento nas Comarcas de Campo Mourão, Castelo Branco, Paranavaí.

 

Sobre o Projeto

O projeto social ‘Linha do Horizonte’, nasceu em 2014 com o simples propósito de iniciar uma série de visitas a escolas para conversar com os alunos e estimulá-los a se dedicarem cada vez mais aos estudos.

Hoje, sem perder a sua essência, o projeto evoluiu para ganhar novos objetivos, dentre os quais o combate à evasão escolar no ensino médio, o fortalecimento da rede familiar e o apoio a educadores que trabalham na rede de ensino.

O projeto faz isso focando em um trabalho de contextualização e fortalecimento de base de cada público alvo (alunos, pais e educadores).

O trabalho é dividido em três palestras. Uma primeira denominada “O adolescente e o futuro”, é dirigida aos adolescentes a partir dos 12 anos de idade, e toma a forma de uma palestra motivacional. O palestrante conta um pouco da sua trajetória de vida, contextua o adolescente em relação ao seu momento no mundo e a função da escola. Cria-se um laço de identificação com os jovens afim de apresentar a eles o caminho dos estudos como forma de atingir o tão desejado destaque na vida.

A segunda palestra é voltada aos pais e é denominada de “O abandono intelectual e afetivo dos filhos”. Para este público, os oradores ressaltam a importância do fortalecimento dos laços familiares e o papel da família como o núcleo central na formação dos jovens. A ideia é falar sobre o abandono em diferentes âmbitos: físico, intelectual e psicológico, além dos aspectos jurídicos. Esse encontro visa principalmente a integração entre escola e pais, tentando facilitar a permanência do aluno na escola, a valorização do gosto à leitura, esportes, artes, etc.

Os pais têm a oportunidade de ouvir e refletir sobre a posição do Judiciário sobre várias questões como: pensão alimentícia; responsabilidade na educação dos filhos; autoridade familiar; lei Maria da Penha e lei da palmada. Além disso, recebem informações a respeito do enfoque psicológico da formação de um núcleo familiar saudável.

A premissa aqui é de que independentemente do grau de escolaridade dos pais, é necessário que estimulem os filhos a buscarem conhecimento e tenham motivação para irem à escola. Se não derem atenção, a criança não se sentirá prestigiada.

A terceira palestra nasceu de sucessivos convites para falar com os educadores a respeito do plano decenal de ensino e dos direitos e deveres do Estatuto da Criança e do Adolescente. Nesse encontro, trabalhamos muito a ideia de autoridade, a teleológica dos direitos e deveres e a densidade e valorização da função do educador.