CEVID se reúne com a bancada feminina da ALEP

CEVID se reúne com a bancada feminina da ALEP

 

Combate à violência doméstica, integração entre os entes da rede de enfrentamento, bem como a sua capacitação, foram alguns dos assuntos discutidos na última segunda-feira (20 de junho). Na ocasião, a Desembargadora Ana Lúcia Lourenço, coordenadora estadual da mulher em situação de violência doméstica e familiar se reuniu com nove das dez deputadas estaduais que compõem a Bancada Feminina da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), são elas: Marcia Huçulak (PSD), Mabel Canto (PSDB), Maria Victoria (PP), Ana Júlia (PT), Luciana Rafagnin (PT), Mara Lima (Republicanos), Cristiana Silvestri (PSDB), Marli Paulino (Solidariedade) e Cloara Pinheiro (PSD).

 

A Coordenadora da CEVID/TJPR compartilhou suas experiências no enfrentamento à violência doméstica, do primeiro e do segundo biênio (este último ainda em andamento), salientando as particularidades do cotidiano da Coordenadoria e descrevendo suas principais ações, projetos e políticas públicas já realizadas e ainda em progresso. Dentre atividades desenvolvidas pela CEVID/TJPR, destacou o Laboratório de Práticas Psicossociais em Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (PSICOLAB VD), e o Fórum Paranaense de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (FOVID/PR), o qual teve sua última edição realizada nos dias 31 de maio, 1º e 2 de junho de 2023.

 

Quanto aos índices de violência doméstica e familiar contra a mulher, a Coordenadora da CEVID sinalizou que existem hoje cerca de cem mil ações penais em andamento no Estado do Paraná e por volta de oitocentos processos de feminicídio, o que, infelizmente, é um quantitativo bastante elevado.

 

A Desembargadora também descreveu o papel do Judiciário para assegurar os direitos das mulheres, garantindo o acesso à justiça e fomentando a criação e implementação de políticas públicas, especialmente por meio da Coordenadoria Estadual da mulher. Nesse sentido, evidenciou a necessidade da união dos poderes Judiciário, Legislativo e Executivo na promoção dessas políticas públicas que venham a melhorar os índices de violência, diminuindo a reincidência dos autores e proporcionando a devida reinserção das mulheres vítimas na sociedade e no mercado de trabalho.