CEVID/TJPR participa do lançamento da campanha do Levante Feminista contra o Feminicídio no Estado do Paraná

29/05/2021

Abaixo-assinado · Nem pense em me matar! · Change.org

No dia 29 de maio, a CEVID/TJPR participou do segundo evento de lançamento da campanha do Levante Feminista contra o Feminicídio no Estado do Paraná. O primeiro evento foi promovido no dia 22 de maio, e ambos ocorreram de forma virtual, com transmissão ao vivo pelo Facebook. Na oportunidade, a Desembargadora Ana Lúcia Lourenço, Coordenadora da CEVID/TJPR, apresentou os objetivos e ações da Coordenadoria, ressaltando que a atual gestão do TJPR tem como princípios norteadores a valorização do ser humano e a aproximação do Poder Judiciário com a população. Discorreu sobre o papel da Coordenadoria na reeducação da sociedade, buscando o respeito às mulheres, na capacitação dos profissionais da rede de atendimento, na criação e implementação de políticas públicas e no aprimoramento da apuração de dados estatísticos, para nortear uma atuação mais efetiva no enfrentamento da violência contra a mulher. O Levante Feminista contra o Feminicídio é uma campanha nacional promovida por mulheres feministas brasileiras, representantes de diversos segmentos sociais, cujo objetivo é combater o feminicídio no Brasil através de ações de enfrentamento à cultura patriarcal e racista que leva à prática de crimes contra mulheres. No Paraná, o Levante Feminista contra o Feminicídio, organização civil sem personalidade jurídica e sem fins lucrativos, é composto de diversas entidades e lideranças comunitárias engajadas na luta pela efetiva implementação da Lei Maria da Penha, da Lei do Feminicídio, das diretrizes de feminicídio no Brasil e de todos os instrumentos de proteção e defesa dos direitos das mulheres. 34 Os eventos de lançamento da campanha do Levante Feminista contra o Feminicídio no Estado do Paraná propiciaram espaço para que fossem ouvidas as mulheres que sofrem com a violência doméstica e lideranças comunitárias que atuam no combate ao feminicídio, representando as mulheres lésbicas, travestis e transexuais, com deficiência, negras, indígenas, ciganas e quilombolas, entre outras. Também foram ouvidas instituições defensoras de direitos humanos. Na ocasião, foi salientada a importância de um papel ativo do judiciário, dos setores de segurança e das redes de atendimento, bem como da reeducação da sociedade para que haja a valorização e o respeito às mulheres. Também foi apontada a necessidade de um maior investimento em políticas públicas de prevenção e contenção da violência, com a disponibilização de delegacias especializadas, ampliação dos serviços de atendimento psicossocial e qualificação na coleta de dados estatísticos, considerando as especificidades dos diferentes recortes sociais (raça/etnia, orientação sexual, classe social, religião etc.