CEDOC - Museu da Justiça

Colaboração, Pesquisa e Edição de Texto: Ricardo Joaquim Marques.

Des. Euclides Bevilaqua

Des. Euclides Bevilaqua

 

Euclides Bevilaqua, filho de José Bevilaqua e  Martiniana de Jesus Bevilaqua nasceu no dia 15 de outubro de 1867, na cidade de Viçosa (CE). Casou-se com a Sra. Carmelinda Baptista Bevilaqua.

Fez seus primeiros estudos em seu estado Natal e em 1883, partiu para Recife (PE), a convite de seu irmão Clóvis, e matriculou-se na Faculdade de Direito, colando grau em 4 de dezembro de 1891. No ano de sua formatura, exerceu, de março a junho, o cargo de promotor público de Itapipoca, Ceará.

Em 1892 atuou como promotor público de Teffé, Amazonas, tendo sido nomeado já em janeiro.

Removido para Manicoré, permaneceu pouco tempo, pois foi nomeado juiz municipal de Codajás. Em abril daquele ano, foi nomeado juiz de direito de Viçosa, cidade onde nasceu.

No dia 22 de maio de 1892, foi nomeado juiz de direito da comarca de Palmas (PR). Removido, a pedido, em 1894 para a comarca de Campo Largo, por motivos imperiosos permaneceu em Palmas, até que em 1896, foi removido para Curitiba. No dia 31 de agosto de 1901 foi nomeado desembargador do Superior Tribunal de Justiça do Paraná. No mesmo ano ainda foi nomeado procurador-geral de justiça.

Colaborou com a fundação da Universidade do Paraná, fazendo parte do grupo inicial, juntamente com Nilo Cairo, o desembargador Hugo Simas e outras autoridades. Foi professor da Universidade do Paraná, onde era titular da cátedra de Teoria e Pratica Civil e Criminal. Foi o primeiro vice-diretor daquela instituição de ensino.

Em 1917, após colaborar com a fundação de uma filial Cruz Vermelha no Paraná, foi eleito seu primeiro tesoureiro e membro do Diretório Regional do Paraná da Liga da Defesa Nacional. Em 31 de dezembro de 1920 foi eleito presidente do Superior Tribunal de Justiça, cargo que exerceu por um ano. Devido à criação dos Conselhos Penitenciários, por lei federal, foi designado presidente do Conselho do Paraná em 1924.

Após 32 anos de serviços prestados à justiça, solicitou a aposentadoria que lhe foi concedida em novembro de 1924, dedicando-se a partir de então à advocacia.

Faleceu em Curitiba em 29 de março de 1928.

É patrono do Fórum de Coronel Vivida.