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Encontro do TJPR e Itaipu Binacional encerra primeira fase do projeto de Reforma Administrativa do Tribunal

A cúpula administrativa do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) se reuniu em Foz do Iguaçu (PR), nos dias 28 e 29 de junho, para um encontro sobre gestão e reforma administrativa da instituição. "Tenho uma função mediadora, como promotor dessa reforma, e quero agradecer o trabalho e empenho de todos e todas em prol dessa ação importantíssima, que vai gerar consequências positivas para o povo do Estado do Paraná, com o Tribunal melhor organizado administrativamente”, anunciou o presidente do TJPR, desembargador Luiz Fernando Tomasi Keppen, na abertura do evento, que também teve a presença dos desembargadores da Escola Judicial do TJPR, o diretor Ramon de Medeiros Nogueira e o vice-diretor Rogério Etzel, dos juízes auxiliares da presidência, Marcos Vinícius Christo e Fernanda Karam de Chueiri Sanches, e do presidente do Instituto de Distribuição do Brasil, José Borges da Cruz Filho. 

O publicitário Claudio Loureiro, fundador da agência Heads Propaganda, uma das maiores do país, foi convidado para expor aos magistrados e diretores do tribunal sua experiência no mercado sobre como lidar com transformações e mudanças. “Recebi honrado o convite para falar um pouco da minha experiência em gestão nesse momento de transformação do TJPR. Por entender que o poder judiciário é a ponte direta com a sociedade, fui um pouco além e contei minha própria história, impressões e experiências que vivi em momentos de ruptura e mudanças”, explicou Loureiro.   

Compartilhando experiências com a Itaipu Binacional 

Os dirigentes do tribunal visitaram também a Usina Hidrelétrica de Itaipu, um convite que determinou a realização do evento na região. Por meio de uma palestra realizada pelo chefe da Assessoria de Planejamento Empresarial da Itaipu, Daniel de Andrade Ribeiro, e pela chefe da Assessoria de Planejamento e Coordenação da Diretoria Jurídica da empresa, Gianna Carla R. Loss Garcia, foi possível conhecer detalhes da estrutura organizacional da empresa que é referência internacional em padrões de gestão e eficiência. 

Os profissionais, que ocupam funções essenciais para a Itaipu, apresentaram detalhes da gestão compartilhada entre o Brasil e o Paraguai. Com visão e valores que além de destacarem a necessidade de eficiência e geração de energia também resgatam a responsabilidade ambiental e o desenvolvimento sustentável nos dois países, a organização binacional é hoje um exemplo de estruturação de fluxos e processos de trabalho.  

A partir da apresentação foi possível observar modelos que podem auxiliar o futuro do judiciário no estado. Para a juíza auxiliar da presidência, Fernanda Karam de Chueiri Sanches, a visita traz uma enorme contribuição à proposta de reestruturação do tribunal.  “Essa troca nos permite oxigenar as ideias, trazer as experiências de outras instituições. O intercâmbio possibilita novas ideias e incrementa aquilo que o tribunal já vem fazendo de bom”, afirmou a magistrada. 

Após ter contato com essas experiências, a equipe do tribunal se reuniu no Fórum de Foz do Iguaçu, onde foi recebida pelo juiz diretor, Alexandre Waltrick Calderari, e os juízes Rodrigo Luís Giacomin, Antônio Lopes de Noronha Filho, Marcos Antônio de Souza Lima e Wendel Fernando Brunieri. Após, em reunião, foi realizada uma nova rodada de discussões sobre a nova estrutura administrativa do tribunal. Em seis meses já foram mais de 140 horas de debates e reuniões que envolveram todos os gestores. O trabalho reuniu dados e informações sobre todos os departamentos para a reformulação do organograma do tribunal, que pretende criar uma nova organização de fluxos e processos. A principal transformação proposta na reforma administrativa do TJPR é reduzir a verticalidade das tomadas de decisão, distribuindo de forma menos centralizada na presidência as questões administrativas. 

O diretor de Planejamento do TJPR, Vinícius Rodrigues Lopes, explicou que a proposta visa otimizar o fluxo de informações entre a secretaria e a presidência do tribunal. “É uma organização relativa aos fluxos e processos de trabalho para melhor alinhamento de tarefas e atividades dos departamentos com o objetivo de maior eficiência e rapidez em relação às demandas administrativas e jurisdicionais dessas duas unidades da estrutura do segundo grau de jurisdição. É importante destacar que essa reforma não afeta o primeiro grau e os demais setores da cúpula diretiva, ou seja, não afeta a corregedoria, a primeira e a segunda vice-presidências e a corregedoria-geral da justiça”, esclareceu Lopes. “Estamos atuando ativamente em relação às propostas, ideias e uma nova maneira de pensar o tribunal, de maneira eficiente, célere e econômica com uma melhor prestação dos nossos serviços para a sociedade paranaense”, afirmou.