Um curso com foco em inovação reuniu magistrados e servidores de setores estratégicos do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) nos dias 26 e 27 de julho. A ação conjunta do Ateliê de Inovação e da Escola Judicial do Paraná (Ejud-PR) teve o objetivo de formar facilitadores de grupo.

O responsável por conduzir o conteúdo é o cofundador e diretor executivo da WeGov, André Tamura. Segundo o especialista, durante as aulas, os participantes aprenderam a conduzir reuniões, incentivando equipes a encontrarem soluções estratégicas para problemas específicos. Para isso, a programação contou com conteúdo teórico e exercícios práticos em equipe.

“Facilitar grupos tem um pouco de mediação, tutoria, instrução e inspiração. A própria aula do curso já uma metafacilitação, eu diria. Com artefatos simples, exploramos essas possibilidades”, afirma Tamura.  

Além do Ateliê e da Ejud-PR, também participaram integrantes do Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação (Dtic), Departamento de Gestão de Recursos Humanos (DGRH), Departamento de Planejamento (Deplan), e do Núcleo de Governança, Riscos e Compliance (NGRC), além dos magistrados Diego Santos Teixeira e Ricardo Henrique Ferreira Jentzsch

Para a servidora do Ateliê de Inovação, Maria Anita dos Anjos, o trabalho colaborativo é fundamental para a construção de bons resultados e, nesse sentido, o curso ofereceu ferramentas importantes. “São práticas motivadoras e quase não sentimos o tempo passar. Um conteúdo muito bem apresentado, que permitiu que a gente, inclusive, aplicasse algumas dessas ferramentas em exercícios práticos em sala de aula”.    

Facilitação em grupo

A facilitação em grupo reúne métodos de liderança participativa para o desenvolvimento organizacional, como o alinhamento de times diante de dilemas, a construção de caminhos e decisões coletivas para a solução de problemas sistêmicos e a mediação de conflitos. O facilitador guia a equipe por meio de questionamentos estratégicos, instigando os colaboradores a criarem soluções para os problemas.  

Para o servidor do DGRH, Leandro Roberto Huryn, a iniciativa deixou claro o interesse genuíno do TJPR em promover avanços na área de inovação. “Ficou evidente que a realidade do serviço público no Estado brasileiro é muito desafiadora, mas que iniciativas de inovação são um ótimo caminho para construção de novas realidades, que visam aproximar métodos burocráticos às tendências mais avançadas de tecnologia, por exemplo”, afirma o servidor.

Segundo Huryn, a experiência no evento foi positiva: “Como sentimento resultante destes dois dias de palestras, tive a sensação inequívoca de que é possível construir um Poder Judiciário mais funcional com atitudes inovadoras, em consonância com a nossa própria missão: um TJPR com qualidade, efetividade e celeridade”.