O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) abriu ao público nesta quinta-feira (6/7) duas exposições de arte com obras paranaenses. Os acervos ficarão expostos no hall de entrada do Palácio da Justiça e na esplanada do Prédio Anexo, em Curitiba, até o dia 28 de julho. A visitação é pública e funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h. 

“O Tribunal traz para si um modo mais leve de atuação com esse tipo de ação, trazendo a arte que comunica com todos indistintamente. É um momento de grande importância para todos nós”, destaca a desembargadora Sônia Regina de Castro, presidente da Comissão Socioesportiva e Cultural do TJPR (Cosec), responsável por organizar as exposições. 

Modernismo Paranaense 
 
A exposição “Modernismo Paranaense”, no Prédio Anexo ao Palácio da Justiça, reúne obras do colecionador João Batista Brotto e inclui artistas como Guido Viaro, Theodoro de Bona, Ricardo Krieger, José Antônio de Lima e Ida Hannemann de Campos. 
 
“A seleção foi feita para valorizar a arte paranaense, então trouxemos obras de várias décadas, de artistas de períodos diferentes. É uma exposição realmente com obras muito conceituadas”, diz a curadora da exposição, Márcia Aracheski. 
 
Arquiteturas Curitibanas 

Já no hall de entrada do Palácio da Justiça, está a exposição “Arquiteturas Curitibanas”, da artista plástica Magali Tieppo Robaina. Ela reuniu quadros pintados com tinta acrílica que representam lugares marcantes da capital paranaense, como o bondinho da Rua XV, o prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e o Palácio Garibaldi, que já foi sede do TJPR. 

“O público vai encontrar ali a minha visão sobre Curitiba. A partir do momento em que eu comecei a fazer esses desenhos, eu aprendi a amar mais a minha cidade, interpretar melhor a arquitetura e a emoção que elas nos passam. Essa é a ideia da exposição”, explica Magali. 
 
Valorização dos artistas locais

  
As exposições inauguradas nesta semana buscam trazer visibilidade e valorizar os artistas paranaenses. “Agradeço muito ao Tribunal por ter aberto essa oportunidade para mostrar os trabalhos não só dos artistas mais consagrados, mas também daqueles menos conhecidos. A obra de arte é feita para ser mostrada e não para ficar guardada na casa do colecionador”, ressalta Márcia Aracheski. 

“Nós necessitamos muito destes espaços em Curitiba e não temos onde divulgar. Então essa oportunidade que o TJ está proporcionando é excelente”, reforça Magali.  

Além das obras de artistas paranaenses, o colecionador João Batista Brotto disponibilizou três quadros da renomada artista uruguaia Alicia Asconeguy. Eles estão expostos no hall da Presidência do Tribunal.