O bullying é um problema social grave. Tão grave, que foi tipificado como crime, de acordo com a Lei 14.811/2024. Essa prática é uma agressão repetida e intencional, seja ela física, verbal e/ou social, contra alguém em posição de vulnerabilidade. E, diferentemente do que muita gente pensa, não é exclusividade do ambiente escolar. 

Essa forma de manifestação discriminatória contra uma pessoa ou um grupo pode ocorrer nos mais diversos espaços, como as redes sociais ou os meios corporativos, e com pessoas de faixas etárias variadas. As vítimas costumam ser hostilizadas por terem características distintas daquilo que é considerado “normal” ou padrão pelo(s) agressor(es) e pela sociedade, de forma geral. 

Aspectos como a aparência, a condição socioeconômica e a orientação sexual, por exemplo, são alvos frequentes de quem pratica esse tipo de agressão. Isso envolve a exposição vexatória das vítimas e tem como objetivo a humilhação. Como se pode imaginar, as consequências para quem sofre bullying são sérias. As vítimas podem desencadear problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão e baixa estima,  o que afeta negativamente o desempenho nas atividades e leva ao isolamento social. 

Para combater o bullying é importante que haja um trabalho coletivo. São necessárias ações como políticas de prevenção e de conscientização, palestras e atividades que promovam a empatia, o respeito e a igualdade entre os indivíduos. As vítimas devem ser encorajadas a relatar os episódios e os agressores devem ser responsabilizados por suas ações, por meio de reeducação e reintegração.