TJPR

Por meio do Projeto de Acolhimento de Jovens Aprendizes (AJA), o Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) promove a qualificação profissional de adolescentes de 14 a 18 anos incompletos. A iniciativa atende jovens acolhidos institucionalmente em decorrência de violação de direitos (abandono, negligência, violência) ou devido à impossibilidade de cuidados familiares. Para o desenvolvimento do projeto, são firmados termos de compromisso com empresas responsáveis pela aprendizagem profissional dos adolescentes.

A missão do AJA é prepará-los para a vida adulta com autonomia e independência já que, ao completarem 18 anos, sem a inserção em uma família, esses jovens deixam o sistema de acolhimento. O Projeto busca acabar com o ciclo de vulnerabilidade social, miserabilidade e marginalização, contribuindo para que o jovem tenha acesso à qualificação profissional e à inserção no mercado de trabalho. Dessa forma, os atendidos podem dar os primeiros passos na vida adulta com autonomia, dignidade, visão crítica do mundo do trabalho, emancipação e qualidade de vida.

Em 2018, o projeto atendeu 50 adolescentes da comarca de Curitiba por meio da instituição de Ensino Social Profissionalizante (Espro). O TJPR pretende ampliar o atendimento do AJA em todo o Paraná - 45 comarcas têm interesse em fazer parte da iniciativa.

Meta do AJA:

- Oferecer qualificação profissional para adolescentes que se encontram em situação de acolhimento institucional no Paraná.

Público alvo:

- Adolescentes em situação de acolhimento institucional como medida de proteção, conforme disposto na Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990.   

Requisito:

- Estar matriculado e frequentar a escola, sob pena de extinção do contrato.

Objetivos:

- Assegurar convivência e proteção social;

- Promover a defesa e afirmação dos direitos à emancipação, autonomia e cidadania;

- Propiciar aprendizagens profissionalizantes;

- Criar oportunidades de identificação de interesses e talentos;

- Desenvolver capacidades e potencialidades mediante apropriação e sistematização de informações e conhecimentos, e da inclusão digital para atuação crítica e proativa em seus processos pessoais, no mundo do trabalho e em seu meio social.