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Tribunal paranaense inaugura novo Espaço Compartilhado de Trabalho Coworking

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TRIBUNAL PARANAENSE INAUGURA NOVO ESPAÇO COMPARTILHADO DE TRABALHO COWORKING

Prédio localizado na Rua Álvaro Ramos, em Curitiba, passa a proporcionar espaço inovador para projeto piloto de teletrabalho híbrido

Com o objetivo de promover ações de inovação e aumento da produtividade do Poder Judiciário paranaense, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), inaugurou, nessa quarta-feira (29/3), o Espaço Compartilhado de Trabalho Coworking. O prédio, situado na Rua Álvaro Ramos, 157, em Curitiba, agora vai abrigar o projeto piloto de teletrabalho híbrido.  

No local, ficarão alocados o Departamento do Patrimônio (Dpat), Departamento de Tecnologia de Informação e Comunicação (DTIC), Departamento Econômico e Financeiro (DEF) e Departamento de Gestão e Recursos Humanos (DGRH). Graças à alteração no layout das instalações e à criação de espaços compartilhados, bem como à desocupação de prédios antes locados e à diminuição do quantitativo de serviços terceirizados, a mudança proporcionou economia aos cofres públicos. 

“Essa inauguração tem um significado muito importante, porque está alinhado com o nosso plano de gestão. Em primeiro lugar, a racionalização dos recursos. Depois, a gestão colaborativa, porque exige a participação de várias diretorias. O coworking traz essa conexão. Os vários departamentos, sendo que cada um toma as decisões atomizadas, e cada um é gestor da sua própria atividade. Tudo isso alinhado ao fundamento maior, que é colocar o ser humano como centro do Sistema de Justiça”, disse o presidente do TJPR, desembargador José Laurindo de Souza Netto, no discurso de inauguração. 

 

O teletrabalho híbrido 

O modelo de teletrabalho híbrido, funciona com interações frequentes e programadas, alternada com presença física semanal no ambiente de trabalho, em dias pré-estabelecidos ou sempre que necessário. Para isso, o monitoramento da produtividade ocorre individualmente, mediante apresentação de plano de trabalho que contempla metas e indicadores. “É uma nova forma de ver o Tribunal e um novo processo de trabalho, com espaços compartilhados, com pessoas trabalhando em sistemas de teletrabalho híbrido, com aumento de produtividade e economia para os cofres públicos”, explicou a secretária do TJPR, Mariana da Costa Turra Brandão 

A adoção do referido modelo permitiu a inclusão de novos pontos de controle de produtividade, além de oportunizar a revisão nos processos de trabalho e gestão de riscos, como ilustrou o diretor do DGRH, Hélcio José Vidotti: “Essa unificação de prédios traz muitos benefícios para a gestão de equipes, para os servidores, pra instituição, e para a troca de experiências. O que enriquece é o compartilhamento de ideias e de soluções entre servidores”. 

Continuam garantidos os atendimentos internos e externos com a presença de percentual mínimo presencial. Além disso, a comunicação foi aperfeiçoada, com a adoção de uma assistente virtual de atendimento via aplicativo. A economia direta, decorrente da desocupação do antigo prédio da Avenida Mateus Leme, trouxe bons números para o Tribunal, como esclareceu o diretor do Dpat, Leonel Júnior Pedralli: “Com isso tivemos uma economia de aproximadamente 2 milhões de reais com custos diretos, com locação, serviços terceirizados. Fora outros custos indiretos com TI, estrutura e manutenção.” 

A iniciativa foi, inclusive, apresentada durante o IX Congresso de Gestão Pública do Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração (Consad), realizado de 22 a 24 de março, em Brasília. O painel “Modalidade de teletrabalho parcial desenvolvido e implementado em um departamento de uma Corte de Justiça Estadual” foi apresentado pelos servidores do TJPR Izabel Vieira Szeremeta, da Assessoria Técnica do Dpat, Álvaro Cesar Portella Kosinski, consultor jurídico da Escola Judicial do Paraná (Ejud-PR) e Leonel Júnior Pedralli, diretor do Dpat.