TJPR

Na quarta-feira (13/08), a Escola Judicial do Paraná (Ejud-PR) realizou, na Biblioteca Hugo Simas, no Palácio da Justiça, a segunda edição do projeto “Rodas de Conversa”. A iniciativa oferece um espaço de diálogo aberto sobre temas de relevância para o Sistema de Justiça, integrando expressões artísticas como ferramenta de engajamento. O projeto tem como objetivos promover a empatia e a desconstrução de estereótipos por meio do contato com diferentes experiências de vida, fomentar debates reflexivos que aproximem teoria e prática e estimular a participação ativa na construção de soluções conjuntas.  

A 2ª edição do encontro teve como tema “Agilidade processual e jurisprudência estável, íntegra e coerente”, e contou com a participação do 1º Vice-Presidente do TJPR, desembargador Hayton Lee Swain Filho, do juiz auxiliar da 1ª Vice-Presidência, Jose Ricardo Alvarez Vianna, e do magistrado, Jefferson Alberto Johnsson. Em formato circular, o evento favoreceu a escuta ativa e o diálogo igualitário entre magistradas, magistrados, servidoras, servidores, membros da comunidade jurídica e demais participantes. 

Segundo o diretor-geral da Ejud-PR e mediador da Roda de Conversa, desembargador Roberto Portugal Bacellar, a proposta da iniciativa está alinhada à missão de aproximar o Tribunal de Justiça de seus públicos, promovendo diálogos construtivos e integrando diferentes formas de expressão: “A ideia é trazer música, arte e, ao mesmo tempo, assuntos complexos, e deixar isso como se fosse realmente um assunto leve, conversando sobre ele, trazendo experiências de cada pessoa na sua área específica, para que as pessoas possam entender. Dessa forma, o tribunal mesmo vai sendo apresentado para o próprio tribunal.”  

Durante a conversa, os convidados compartilharam experiências e reflexões sobre estratégias para acelerar a tramitação processual e assegurar a estabilidade, integridade e coerência da jurisprudência, de modo a fortalecer a previsibilidade das decisões e a segurança jurídica. 

O 1º Vice-Presidente do TJPR, desembargador Hayton Lee Swain Filho, ressaltou que o formato adotado no encontro favorece a participação e o diálogo entre os presentes: “É uma forma lúdica em que todos podem expressar a sua manifestação de uma forma mais tranquila e isso deixa à vontade quem está se manifestando”, afirmou o magistrado. “É uma situação realmente muito interessante e, como eu falei, é um formato intimista, em que o desembargador Roberto coloca muito à vontade todos que estão conversando.” 

Ao final do encontro, os presentes participaram de um momento cultural com apresentação de violão e violino, conduzida pelo assessor de pós-graduação, Leandro Sarmento, e pela engenheira civil do TJPR, Lais Daiane Sena Carvalho Cunha.