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Magistrado Edison Luiz Trevisan


MAGISTRADO EDISON LUIZ TREVISAN

Por Robson Marques Cury 

Edison Luiz Trevisan nasceu em Morretes, em 27 de agosto de 1934. O magistrado é casado com Dulce Ana, pai da Isabelle e da Danielle, e avô de Rebeca, Victor, Pedro Augusto e Maria Beatriz. 

Trevisan se formou em 1961 na 1ª turma de Direito da Universidade Católica, atual Pontifícia Universidade Católica (PUC), cujo patrono foi o então senador Jucelino Kubitschek, que depois se tornou presidente da República. O professor e desembargador Lauro Sodré Lopes, recebeu “Homenagem de Honra”, também já falecido, é tio dos desembargadores Renato Lopes de Paiva e Hélio Henrique Lopes Fernandes Lima. (Capítulo: Desembargador Lauro Sodré Lopes, A História do Poder Judiciário Paranaense, volume 1, página 169, Vitória Gráfica & Editora, CURY, Robson Marques). O diretor da época era o desembargador Antonio Franco Ferreira da Costa, avô do desembargador substituto Antonio Franco Ferreira da Costa Neto. 

Dessa turma, além do Edison Luiz Trevisan, ingressaram na magistratura o Alfredo Augusto Malucelli (falecido) e o Gil Cesar Dantas Bruel. O bacharel Geraldo Munhoz de Mello recebeu homenagem administrativa e, posteriormente, foi aprovado em concurso para a magistratura. 

Trevisan ingressou na magistratura em junho de 1970 e foi nomeado direto para a comarca de entrância inicial de Joaquim Távora, depois passou por Umuarama, Jacarezinho e Ponta Grossa. 

Foram seus colegas de concurso: Luiz Carlos Sibut, Tercio Bastos Melo, Ariovaldo Natal Alves, Ruy Francisco Thomaz, Waldemir Luiz da Rocha, Osny Rebello, Geraldo Munhoz de Mello, Luiz Cezar de Oliveira, Clotario de Macedo Portugal, Emilio Luiz Augusto Prohmann, Luiz Gonzaga Milani de Moura, Celso Araujo Guimarães, Jossoé Amaral Campos, Munir Karam, Rafael Augusto Cassetari, Sérgio Arenhart, Wilson Willy, Carlos Alberto Raitani Condessa, Idevan Batista Lopes, José Carlos Lins Santos, Nildo Paes de Campos, Itari Cerqueira Leite, Miguel Horst Bompeixe Kohler, Celso Rótoli de Macedo, Clemar Soares Públio, Dario Livino Torres, Vitor Leal, Josué Duarte Medeiros, Paulo Schleder de Macedo, João Kopitowski, Luis Carlos Rosa, Lauro Augusto Fabricio de Mello, João Atilio Bahr e Walter Martins Toledo. 

Edison Luiz Trevisan se aposentou em outubro de 1984. 

O magistrado se dedicou de corpo e alma à vida associativa, sendo um destemido baluarte da Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar). Só não recusou o convite do seu dileto amigo e padrinho, o desembargador Luis Renato Pedroso, exercendo, em 1991/1992 na gestão de Pedroso como presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR), o cargo de diretor geral da Secretaria. Depois aceitou o convite de outro amigo, o Édson Luiz Vidal Pinto, para exercer o cargo de diretor geral da Secretaria da Justiça e Cidadania. 

A propósito, esse nosso insigne cronista relata: “No exercício do cargo de procurador de Justiça do Ministério Público do Paraná (MPPR), convidado pelo governador, o arquiteto engenheiro Jaime Lerner, no seu primeiro governo, assumi a Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania, e convidei o magistrado jubilado Edison Luiz Trevisan para o cargo de diretor-geral. 

Somos amigos inseparáveis desde quando trabalhamos na comarca de Umuarama, ele como juiz da 1ª Vara criminal e presidente do Tribunal do Júri, e eu como promotor de Justiça da 2ª Vara criminal. Graças ao nosso respeitoso relacionamento, o competente doutor Trevisan foi a peça imprescindível para o sucesso do trabalho e gestão profícua do referido órgão público. 

A propósito, o Trevisan é um homem associativo por excelência, pois desde a sua aposentadoria, tem sempre se dedicado em prestar relevantes serviços à Amapar, mantendo, com desembargadores e juízes, um relacionamento harmônico e informativo. 

Seu hobby são os passarinhos que trata com atenção e respeito, seus amigos canoros de todos os dias e cujos cantos embalam sua vida. 

Foi sempre um profissional vocacionado e por isto fez da toga um ideal, um objetivo de respeito às leis e aos jurisdicionados. Muito bem-casado com Dulce Ana, o seu grande amor, é pai e avô extremado. 

Um homem do seu tempo pois nas vésperas de ser um nonagenário continua acreditando no Poder Judiciário, nos valores da vida e num porvir risonho para o país”. 

No mais, Trevisan exerceu e vem exercendo todos os cargos, para os quais tem sido convocado para atuar voluntariamente na querida Amapar, sempre focado no auxílio e orientação aos associados. 

As minhas limitações não permitem traduzir a contento a dedicação do nonagenário Edison Luiz Trevisan. 

Descrição da imagem de capa: Arte gráfica com estantes de livros no fundo e no centro o título com os dizeres - História do Judiciário Paranaense.