Ministra Eliana Calmon participa do 59º ENCOGE
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O desembargador Noeval de Quadros, presidente do Colégio de Corregedores-Gerais da Justiça dos Tribunais dos Estados e do Distrito Federal e, anfitrião do 59º ENCOGE, abriu a cerimônia solene do encontro na noite dessa quinta-feira (19), em Foz do Iguaçu. No início do evento foi apresentado um vídeo institucional da cidade intitulado: "Foz, um novo momento".
O corregedor-geral disse que o Poder Judiciário, como não poderia deixar de ser e, a exemplo de outros poderes, passa por um momento de revisão dos seus valores. "Este encontro pretende trazer um pouco daquilo que já se vivencia em termos de avanço tecnológico em alguns tribunais, para avaliar os resultados e disseminar as boas experiências", falou o desembargador Noeval.
"É claro que a inteligência artificial não substitui o papel do juiz, que analisa e aplica a lei, de acordo com a sua formação jurídica e moral. Mas, nesta era da cibercultura, exige-se o desenvolvimento de programas que permitam otimizar o trabalho intelectual de juízes e assessores, para uma melhor prestação de serviços à população", argumentou.
O presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, desembargador Miguel Kfouri Neto, ressaltou a importância das corregedorias para os tribunais e salientou que, no Tribunal do Paraná e, conforme o Código de Organização e Divisão Judiciárias, o presidente tem 25 atribuições e o corregedor-geral, 30. "Por aí vocês podem notar a importância da corregedoria para o Tribunal e, o desembargador Noeval e sua equipe, propiciam condições para que possamos administrar e tomar providências", falou.
O secretário especial da Corregedoria e Ouvidoria Geral do Estado do Paraná, Cid Marcus Vasques, que no evento representava o governador Beto Richa, disse que o tema do encontro "As Corregedorias e a Tecnologia" é atual e imprescindível. "Nos dias atuais a tecnologia é uma grande aliada do Judiciário, por isso parabenizo a iniciativa pioneira do desembargador Noeval", concluiu.
A corregedora nacional da Justiça, ministra Eliana Calmon, falou que as funções das corregedorias não são só disciplinares, mas parte das corregedorias a responsabilidade de fornecer as ferramentas necessárias para que os magistrados possam trabalhar. "Não somos mais corregedores no papel, à sombra dos presidentes, mais de mãos dadas com os presidentes", afirmou. "É o corregedor que deve fazer acontecer e realizar as mudanças necessárias para que tenhamos um verdadeiro sistema democrático de Direito", completou.
E finalizou: "A Resolução 135, do Conselho Nacional de Justiça, deu independência aos corregedores, portanto não temos mais desculpas para não fazermos o nosso trabalho, temos o privilégio de sermos corregedores. Saio da corregedoria nacional em setembro, mas levo comigo o melhor que a magistratura pode me dar".
AUTORIDADES – também participaram da cerimônia de abertura do encontro o corregedor da Justiça do Paraná, Lauro Fabrício de Melo; os desembargadores paranaenses Adalberto Xisto Pereira, Guilherme Luiz Gomes, Marcelo Gobbo Dalla Déa e Denise Kruger Pereira; o corregedor-geral do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, desembargador federal Tadaaqui Hirose; o vice-presidente da Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar), Frederico Mendes Junior; o juiz de Direito, diretor do Fórum da comarca de Foz do Iguaçu, Nicola Frascati Júnior; o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – subseção de Foz do Iguaçu -, Gilder Cezar Longui Neres, representando o presidente da seção Paraná da Ordem, José Lúcio Glomb; o presidente da Câmara Municipal de Foz, vereador Edílio João Dall'Agnoli; o comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar de Foz do Iguaçu, coronel QOPM, Ronald Reinaldim, representando o Comando Geral da Polícia Militar, além de juízes auxiliares e de Direito, promotores da Justiça, além de convidados e demais autoridades.
Fotos: Click Fotografias (Foz do Iguaçu / PR)