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Comarca de Londrina promove ações educativas do Maio Laranja com crianças acolhidas

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COMARCA DE LONDRINA PROMOVE AÇÕES EDUCATIVAS DO MAIO LARANJA COM CRIANÇAS ACOLHIDAS

Iniciativa da Vara da Infância e Juventude reforça a prevenção à violência sexual por meio de atividades lúdicas com crianças em acolhimento institucional 

O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR), por meio da Vara da Infância e Juventude de Londrina e do Núcleo de Atendimento Especializado (NAE), desenvolveu uma série de ações educativas voltadas a crianças acolhidas institucionalmente, com o objetivo de reforçar a conscientização sobre o combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. A iniciativa integrou a mobilização nacional do dia 18 de maio, data dedicada ao enfrentamento dessa grave violação de direitos e à promoção da proteção integral da infância. 

As atividades foram realizadas com o apoio das instituições de acolhimento Nuselon e Associação MMA, que, ao longo de três dias, contaram com a participação de cerca de 30 crianças, com idades entre 3 e 11 anos. A programação envolveu oficinas interativas de contação de histórias, exibição de vídeos educativos, brincadeiras de pintura, dinâmicas recreativas e a atividade "Semáforo do Toque" — metodologia que ensina, de forma lúdica, os limites do próprio corpo e como reconhecer situações de risco. 

A ação foi conduzida por psicólogas, assistentes sociais e estagiários do NAE-Londrina, que atuam diretamente no atendimento a crianças e adolescentes afastados temporariamente do convívio familiar ou em processo de adoção. A proposta foi oferecer, de forma acolhedora e adequada a cada faixa etária, conteúdos que fortaleçam a autoproteção e incentivem o diálogo com adultos de referência. 

A psicóloga e Referência Técnica do NAE de Londrina, Aline Pedrosa Fioravante, destacou os impactos positivos das atividades realizadas com o público infantil, que contribuíram para o fortalecimento da proteção individual das crianças: “A experiência de trabalhar a prevenção à violência sexual com as crianças acolhidas foi valiosa, pois, de forma lúdica, acessível e respeitosa, não estamos apenas informando, mas também fortalecendo sua autoestima, seu senso de proteção, sua capacidade de reconhecer situações de risco e de buscar proteção.”