Desembargador Paulo Edison de Macedo Pacheco
DESEMBARGADOR PAULO EDISON DE MACEDO PACHECO
Por desembargador Robson Marques Cury
Filho de Paulo do Canto Pacheco e Esther de Macedo Pacheco, curitibano nascido em 22 de março de 1947. É formado pela Faculdade de Direito de Curitiba, turma 1972.
Ingressou no Ministério Público do Estado do Paraná em maio de 1974. Foi promotor substituto das Seções Judiciárias de Campo Mourão e Umuarama. Em 1977, foi promovido, por merecimento, ao cargo de promotor de justiça de entrância inicial da comarca de Coronel Vivida, onde permaneceu até o ano seguinte quando foi removido à comarca de Palotina. Posteriormente, foi promovido à comarca de Paranavaí.
Atuou, ainda, na comarca de Cornélio Procópio e, em outubro de 1985, foi promovido, à 2ª. Vara de Delitos de Trânsito da comarca de Curitiba. Na capital, foi nomeado diretor da Colônia Penal Agrícola Manoel Ribas, depois designado para prestar serviços junto ao Serviço Especial de Defesa do Consumidor (SEDC) do Ministério Público (1987). Foi removido, por opção, ao cargo de promotor de justiça junto à Curadoria de Órfãos da comarca de Curitiba (1989); foi promovido, por merecimento, ao cargo de procurador de justiça (1993); foi eleito membro do egrégio Conselho Superior do Ministério Público como representante do Colégio de Procuradores de Justiça (1995 a 1999) e foi eleito, novamente, membro do egrégio Conselho do Ministério Público, como representante dos procuradores e promotores de justiça (2000).
Foi nomeado ao cargo de juiz de direito do Tribunal de Alçada, vaga do quinto constitucional, destinada ao Ministério Público, em abril de 2002. Em 13 de fevereiro de 2005, foi elevado ao cargo de desembargador do Tribunal de Justiça.
É casado com Yara Nazarena Pinheiro Lima Baptista de Macedo Pacheco e tem um filho, Paulo Edison.
Detentor de invejável currículo, com 48 anos de serviços prestados à causa da Justiça, dentre os quais dois lustros dedicados à segunda instância do Poder Judiciário do Estado do Paraná, Paulo Edison de Macedo Pacheco é um dos meus grandes amigos, pela afinidade decorrente do entusiasmo pelo estudo do Direito Penal e do Direito Processual Penal e, como esportistas aficionados pelos esportes em quadra como o tênis de campo, o squash e o beach tênis, onde cultivamos saudáveis amizades. Um dos seus segredos para a longevidade e produtividade é a prática da citação latina “mens sana in corpore sano”, derivada da Sátira X do poeta romano Juvenal, onde responde à questão sobre o que as pessoas deveriam desejar na vida.
Respeitado pela seriedade, competência e labor. Firme em suas convicções sempre enfrentou com galhardia as adversidades da carreira, granjeando o respeito dos seus pares pelo bom senso e equilíbrio dos seus julgamentos. Estudioso e trabalhador, sempre cumpriu seus prazos, sem deixar recursos pendentes de julgamento, na 1ª. Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná onde atuou por muitos anos.
Com efeito, participou, em 11/07/2019, do programa de rádio “Justiça para Todos” da Amapar, oportunidade em que avaliou os avanços no combate à violência doméstica e familiar, desde que a lei passou a vigorar há 13 anos, ressaltando a atuação da 1ª. câmara criminal que julga os processos amparados na lei Maria da Penha 11.340 de 07/08/2006), em um período de cerca de 100 dias, e, dessa forma, consegue maior efetividade nas medidas protetivas para atender mulheres e seus dependentes vítimas de violência no Estado do Paraná.
Ao receber, em 16-05-2014, a Medalha Coronel Sarmento da Polícia Militar do Estado do Paraná, destacou o desembargador Paulo Macedo Pacheco: “É uma honra receber essa comenda importante da Polícia Militar do Estado do Paraná, uma instituição gloriosa e que sempre merece os encômios de todos nós e essa aproximação com o Poder Judiciário é importante porque nós queremos melhorar o padrão de justiça, o padrão de vida dos paranaenses e é com essa junção que nós vamos conseguir. Eu agradeço e estou muito honrado de receber essa comenda”.
O nosso estimado amigo comum – procurador de justiça Ricardo Pires de Albuquerque Maranhão – lembrou fato ocorrido muitos anos atrás quando o desembargador Paulo Macedo Pacheco agradeceu a Deus por ter poupado sua vida reconhecendo que ainda tinha missão a cumprir no Poder Judiciário. Foi um sério incidente na sua saúde, ocorrido no Clube Curitibano após jogo de tênis, assustando a todos. Reclamando de dores no peito, agravadas rapidamente com intensa sudorese e irradiação de agudas pontadas nas costas, recebeu diagnóstico de possível infarto do miocárdio pelo médico Mauro Fuchs, que estava participando das atividades tenísticas, sendo levado imediatamente a um hospital cardiológico onde recebeu pronto atendimento. Sofreu delicada intervenção cirúrgica com colocação de alguns “stents”, recuperando-se posteriormente para a vida normal.
Ao ensejo da sua aposentadoria, recebeu o desembargador Paulo Edison de Macedo Pacheco significativas homenagens dos membros da corte enaltecendo o seu trabalho em prol da prestação jurisdicional à população paranaense.
Por desembargador Robson Marques Cury