Ministro Felix Fischer na presidência do STJ
Na sexta-feira (31/8) foi realizada a solenidade de posse dos ministros Felix Fischer e Gilson Dipp, como presidente e vice-presidente, respectivamente, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A cerimônia foi prestigiada pelas mais altas autoridades nacionais, pelo presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, desembargador Miguel Kfouri Neto, entre outros desembargadores e juízes paranaenses.
Para o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Miguel Kfouri Neto, "o ministro Felix Fischer, que integrou com brilhantismo o Ministério Público do Estado do Paraná, além de respeitado jurista, é admirável ser humano. Sua gestão à frente da mais alta Corte infraconstitucional brasileira terá a marca indelével do talento, da inteligência e do humanismo".
O novo presidente, em seu discurso de posse, disse que estará atento às mudanças sociais e econômicas para melhor reconhecer os anseios dos jurisdicionados e trabalhar na missão de velar pela segurança e paz jurídicas. "Tribunal de envergadura nacional, é aqui no Superior Tribunal de Justiça onde se congregam, de maneira harmoniosa, as carreiras da Justiça Comum, do Ministério Público – Estadual e Federal - e da Advocacia, na básica, mas nem sempre fácil tarefa de uniformizar a interpretação da legislação federal infraconstitucional. O Superior Tribunal de Justiça está, assim, a espelhar a bandeira do Brasil, país de todos, no Poder Judiciário", disse. Leia aqui a íntegra do discurso do ministro.
Nascido em Hamburgo, na Alemanha, o ministro Fischer é naturalizado brasileiro e boa parte de sua trajetória profissional aconteceu no Paraná, onde ocupou, entre outras funções, a de procurador de Justiça do Ministério Público estadual. Em 1996, Fischer chegou ao STJ em vaga destinada ao Ministério Público.
Currículo - Décimo-quinto presidente do STJ, o ministro Felix Fischer é bacharel em ciências econômicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e em direito pela Universidade do Estado da Guanabara (atual Universidade do Estado do Rio de Janeiro). Foi procurador de Justiça do MP-PR, ministro e corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), diretor da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), diretor da Revista e presidente da Comissão de Jurisprudência do STJ. No Tribunal, integrou a Quinta Turma e a Terceira Seção – especializadas em direito penal – e também a Corte Especial, e foi o vice-presidente na gestão que se encerrou (biênio 2010-2012).