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Mutirão carcerário libera 153 presos das penitenciárias de Londrina

O primeiro Mutirão Carcerário realizado este ano pelo Poder Judiciário, coordenado pelos Juízes Eduardo Lino Bueno Fagundes Júnior e Moacir Antônio Dala Costa, após análise de mais de 300 processos, concedeu benefício a 153 presos das unidades penitenciárias de Londrina. Dos presos, 124 tiveram progressão de pena do regime fechado para o semiaberto, outros 19 receberam alvará de soltura para o regime aberto ou livramento condicional e 10 receberam o indulto, conforme o novo decreto presidencial.

"Nosso objetivo foi dar a esses presos o direito já adquirido e, ao mesmo tempo, abrir vagas no sistema para a transferência de presos que superlotam hoje as delegacias de Londrina", disse a Secretária da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná (SEJU), Maria Tereza Uille Gomes.

Londrina foi escolhida por ser a região que registra a maior superlotação de delegacias de polícia do Paraná. "Nós fomos prontamente atendidos pelo Poder Judiciário e pelos demais agentes do sistema penitenciário do Paraná, que inclui também o Ministério Público, a Defensoria Pública e a OAB/PR", disse a Secretária da Justiça, ressaltando que a superlotação é um problema histórico do Paraná e que está sendo resolvido com a participação de todos os atores do sistema judiciário.

A realização do Mutirão Carcerário foi um pedido da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos e uma determinação da Presidência e da Corregedoria-Geral do Tribunal de Justiça e foi realizado pela 1ª e 2ª Varas de Execuções Penais do Paraná.

(com Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos)