Guilherme Freire de Barros Teixeira é o novo Desembargador do TJPR

Em sessão solene realizada na tarde de sexta-feira (12/9), o Tribunal de Justiça do Paraná empossou o Promotor de Justiça Guilherme Freire de Barros Teixeira no cargo de Desembargador.

A mesa de honra da solenidade foi composta pelo Presidente, Desembargador Guilherme Luiz Gomes, acompanhado pelo 1º Vice-Presidente, Desembargador Paulo Roberto Vasconcelos; o Corregedor-Geral, Desembargador Lauro Augusto Fabrício de Melo; o Ministro do STJ Sérgio Luiz Kukina; o Desembargador Eduardo Casagrande Sarrão; a Vice-Presidente da Amapar, Juíza Nilce Regina Lima; o Procurador de Justiça, Antonio Carlos Staut Nunes e o Advogado Eduardo Talamini.

Ao ser conduzido pelos Desembargadores Jonny de Jesus Campos Marques, Miguel Thomaz Pessoa Filho e Lauro Augusto Fabrício de Melo para prestar a promessa legal e compromisso público, Guilherme Teixeira assinou o termo de investidura no cargo de Desembargador.

A Vice-Presidente da Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar), Juíza Nilce Lima, iniciou as saudações ressaltando a sólida experiência profissional e capacidade de trabalho do empossado, como grande contribuição para as decisões colegiadas da Corte. "Seja bem-vindo, desembargador. Nosso desejo é que todo o sucesso que sempre o acompanhou, aqui também se faça presente".

Pela Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Paraná, o Advogado Eduardo Talamini  evidenciou  a aptidão de Guilherme de aplicar na sua atividade profissional o embasamento teórico, aliado à busca de soluções concretas para os problemas práticos que se apresentam. Ele o definiu como um valoroso profissional do Direito. "Felicito este Tribunal, que ora recebe em sua formação um integrante cujos valores éticos e jurídicos são aqueles que igualmente norteiam a ação desta Corte".

O Ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Sérgio Luiz Kukina usou da palavra para dizer da satisfação de compartilhar o momento de alegria com o empossado e destacar suas qualidades. "Companheiro leal, de irrepreensível honestidade, intelectual, detentor de conhecimento ímpar na área que abraçou. O Tribunal de Justiça tem o privilégio de poder contar com todo o seu brilhantismo e sucesso profissional".

Em discurso pontuado pelos sentimentos de gratidão e de acolhida ao novo desembargador, o Procurador de Justiça Antonio Carlos Staut Nunes destacou, entre outras coisas, os caminhos percorridos pelo colega e amigo até chegar ao Tribunal e enfatizou: "Poder daqui, desta Corte de Justiça, servir o povo paranaense com sua sabedoria jurídica, dá-lhe foro de nobreza, mas também de desafio e compromisso de fé. Um homem digno, uma mente brilhante, uma força de trabalho vêm se juntar a este Poder Judiciário na árdua missão de dar a cada um o que é seu, sempre servindo o povo da maneira mais célere e eficiente possível".

Ao encerrar a saudação o Procurador desejou-lhe pleno êxito no desempenho do cargo e frisou: "Seja depositário da nossa esperança de que o papel que desempenhará neste Tribunal será o prenúncio de dias prodigiosos para a Justiça de nossa amada terra, pois o desenvolvimento, a paz e a tranquilidade, só se encontram quando todos se acomodam à sombra da Justiça".

O Desembargador Eduardo Casagrande Sarrão deu as boas-vindas ao novo Desembargador em nome do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) e destacou seu conhecimento jurídico, sua simplicidade e a capacidade de trabalhar as palavras. "Sabe combinar as palavras como ninguém, expondo conteúdo denso de forma simples. Ao contrário de muitos, que tornam complexo o que é simples, ele simplifica o complexo, tornando fácil o difícil".

Enfatizou que Judiciário e Ministério Público, ao lado da Advocacia, existem pela mesma razão, "que é a efetivação dos direitos previstos no ordenamento jurídico. Desejamos-lhe sinceros votos de sucesso nessa nova tarefa, em cujo desempenho, não temos dúvidas, servirá como fonte de inspiração às presentes e futuras gerações de magistrados", concluiu o magistrado.

Em seu discurso, Guilherme Freire de Barros Teixeira agradeceu o apoio de seus familiares, colegas e amigos, que em sua trajetória no Ministério Público deixaram significativas marcas em sua vida. "Trago para essa distinta Corte a experiência angariada ao longo dos anos. Aos colegas e amigos do MP deixo a certeza de que manterei acesa, nesta nova empreitada, a mesma chama que iluminou minha atuação na Instituição, em especial, a visão humanista e social que marca o moderno Ministério Público, afirmou o novo Desembargador.  

O Presidente da Corte, Guilherme Luiz Gomes agradeceu a presença de todas as pessoas à solenidade e frisou que o Tribunal de Justiça recebe o novo membro de braços abertos. "Tenho certeza de que este acontecimento engrandece a Justiça paranaense". Parabenizando o empossado desejou que o mesmo continue a praticar o bem comum e a Justiça no seu novo cargo.

Também prestigiaram a cerimônia demais Desembargadores, Juízes, Procuradores, Promotores, Advogados, Servidores, amigos e familiares.

O novo Desembargador ocupa a vaga aberta com a aposentadoria do Desembargador Lidio Rotoli de Macedo. A escolha foi pelo critério do quinto constitucional destinada a membro do Ministério Público.

Trajetória

Natural de Taubaté (SP) e graduado em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), sendo mestre e doutor em Direito Processual pela mesma Universidade, Guilherme Freire de Barros Teixeira é integrante do MP/PR desde 1994. Na Instituição, atuou como titular nas comarcas de Ortigueira, Capanema, Cascavel, Foz do Iguaçu e Curitiba. Desde 2004, atua em 2º grau, inicialmente no Setor de Recursos Extraordinários (2004 – 2008) e, depois, na Assessoria Cível da Procuradoria-Geral de Justiça (processos cíveis afetos ao Órgão Especial e sessões junto às Câmaras Cíveis). Professor da Fundação Escola do Ministério Público do Estado do Paraná (Fempar) desde 2003, e da Escola da Magistratura do Estado do Paraná desde 2004, é autor das obras "Direito processual civil: Institutos fundamentais" (Juruá - 2007), "Teoria do princípio da fungibilidade" (RT – 2008) e "O princípio da eventualidade no processo civil" (RT, 2005).