Depois de triplicar o número de Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania no Paraná, cumprindo o Plano de Estruturação e Instalação de Cejuscs, o Nupemec-PR finaliza mais uma fase do trabalho batendo a meta instituída para todo o ano. Na próxima reunião do colegiado, a ser realizada no dia 01 de dezembro, 37 novos Centros receberão a certificação para iniciarem as atividades. Com isso, o Estado passará a contar com 70 Cejuscs, alcançando o topo do ranking dos Tribunais no País com maior número de Cejuscs por habitante, ultrapassando, inclusive, o Estado de São Paulo.

E o trabalho não para por aí! Em paralelo às certificações, o plano segue o andamento previsto, sendo desenvolvido, atualmente, nas comarcas de entrância inicial. Nos próximos dias devem ser indicados e designados os juízes coordenadores e servidores que farão parte da equipe dos novos Cejuscs.

E para que o funcionamento das unidades seja garantido, todas as etapas do trabalho são acompanhadas por um cronograma de capacitações presenciais e por Ensino a Distância (EAD), que prevê a completa capacitação de todos os servidores envolvidos. Ao final de todo o trabalho, o Plano de Instalação e Estruturação de Cejuscs pretende capacitar cerca de 4 mil servidores e voluntários.

Dentre os Cejuscs que estão em plena atividade, destacam-se: Maringá, que iniciou as atividades ainda no mês de agosto, e tem realizado cerca de 600 audiências por mês, e Cascavel, que foi inaugurado no início de novembro, atingindo, só no primeiro dia, 50% de êxito nas audiências realizadas. Nos próximos dias também devem começar a funcionar o Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania de Curitiba e Londrina, os maiores do Paraná.

A conquista desses resultados e, principalmente, da meta estabelecida pela gestão da 2ª Vice-Presidência de transformar o Paraná no estado com maior número de Centros por habitante no Brasil, é motivo de comemoração. Para o 2º Vice-Presidente do TJPR, Desembargador Fernando Wolff Bodziak, “essa marca histórica precisa ser comemorada, não apenas porque o Paraná assume definitivamente a vanguarda na política de autocomposição nacional, mas, fundamentalmente, porque os cidadãos paranaenses terão o melhor atendimento do País para suas demandas, podendo resolvê-las de modo consensual, além de ter acesso a diversas ações de cidadania e orientação sobre seus direitos”.