Servidor Celso Augusto de Oliveira Maciel
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SERVIDOR CELSO AUGUSTO DE OLIVEIRA MACIEL
Por Desembargador Robson Marques Cury
É com pesar que comunicamos o falecimento do Senhor Celso Augusto de Oliveira Maciel, servidor ativo do Tribunal de Justiça do Paraná. Ele faleceu no dia 03/05/2021 em decorrência da COVID-19.
Os servidores do Departamento da Corregedoria-Geral da Justiça prestam homenagem ao colega:
Queridos familiares do nosso eterno amigo Celso,
Diante de uma situação tão triste e desoladora, sabemos que não existem palavras capazes de expressar qualquer sentimento, nem mesmo consolar a dor por terem perdido seu ente amado. No entanto, só as palavras nos restam como forma de prestar nossa simples e verdadeira homenagem a nosso amigo, colega, companheiro e, também, como um pequeno gesto na tentativa de levar algum conforto aos corações de vocês... Sendo assim, vamos a elas.
Gostaríamos que soubessem que o Celso, em nosso ambiente de trabalho, sempre foi a pessoa que trazia alegria, bom humor, leveza... Cada um que dele se aproximava, nos corredores, no restaurante, no elevador, na copa, nas portas das salas, dentro mesmo das Divisões, recebia um sorriso, uma brincadeira, uma piada, uma música... Ninguém, seja quem ou por qual motivo fosse, saía de mãos abanando, sem levar nada, sem ter recebido uma centelha de felicidade!
Celso, também, sempre representou uma pessoa que trazia luz, paz, acolhimento... Sempre tinha uma palavra amiga, cheia de sabedoria; um ensinamento, cheio de espiritualidade... E quando tudo isso faltava, ainda tinha o mais importante e marcante: o olhar brilhante pela compreensão da preciosidade da vida, a energia vital da cura e a sua disposição para servir ao próximo incondicionalmente.
Em relação ao trabalho, sempre pronto a dar o seu melhor, a aprender, a contribuir para a construção de um ambiente agradável, a crescer profissionalmente e a desenvolver suas atribuições com respeito, responsabilidade, cuidado e atenção.
Temos a certeza de que ele leva consigo, nesta nova dimensão que alcançou ao ultrapassar a fronteira do corpo físico, muita satisfação pelas amizades que conquistou sendo tão querido, atencioso e especial. Em nós, deixa, sim, a tristeza por uma perda tão repentina, prematura, inesperada; mas deixa, sobretudo, uma gratidão imensa pelo tempo em que nos deu a honra de compartilhar sua existência conosco, a saudade da companhia presente e aprazível e as lembranças que nunca se apagarão e nos permitirão seguir com a alegria que ele nos ensinou.
Mesmo que hoje ainda não seja possível, mesmo que por ora ainda estejamos tomados só pela tristeza, queremos lembrar do Celso que, ao ver na outra ponta do corredor o colega de trabalho que brincava com sua aparência de árabe e o cumprimentava com a saudação Salamaleico (Que a paz esteja sobre vós!), sempre abria um sorriso e, prontamente, respondia: Aleikum Essalam (Esteja a paz de Deus sobre vós também!).
Dessa vez, em uníssono, todos nós o saudamos e vos saudamos:
Que a paz esteja sobre vós.
A vida é feita assim. Certeza que é efêmera e transitória. De chegadas e de partidas. Nascimentos e mortes. É a dualidade da existência. Tudo importa. Por que viemos. Para onde vamos. O que construímos na nossa vida. Sempre deixamos um legado. E não se apagará nas brumas do tempo, mesmo que o ciclo escorra infinitamente.
Ficam as indeléveis marcas dos atos e ações da nossa vida, impactando a vida de todos os que nos cercam, por gerações sem fim.
Foi assim também que o estimado colega Celso viveu, mesmo que tenha partido abruptamente desta dimensão, deixou o seu exemplo de labor, honradez, amizade e fraternidade, nesta quadra convulsionada do planeta, compartilhando a sua contribuição para a evolução da humanidade, ainda que o nosso mundo represente diminuto grão de areia na via láctea, uma das infinitas galáxias composta por bilhões de estrelas e astros menores, surgida logo após o Big Band.
Tendo ocupado o cargo de Corregedor da Justiça, associo-me às manifestações de pesar dos seus colegas, transmitindo aos seus familiares o nosso respeito e sentimento pela dolorida partida do querido Celso, cujo espírito imortal, estejam convictos, também nunca esquecerá de todos nós.
Por Desembargador Robson Marques Cury