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Jornada de Valorização da Magistratura tem início em Foz do Iguaçu


JORNADA DE VALORIZAÇÃO DA MAGISTRATURA TEM INÍCIO EM FOZ DO IGUAÇU

Evento busca oferecer mecanismos para que magistradas e magistrados tenham melhores condições de gerir suas respectivas unidades

O Tribunal de Justiça do Estado do paraná (TJPR), por meio do Ateliê de Inovação e da Escola Judicial do Paraná (Ejud-PR), promove, nesta quinta-feira (30/6), a abertura da “Valorização: Jornada de Ideação da Magistratura Paranaense”. O evento ocorre na modalidade presencial, em Foz do Iguaçu. 

Com o objetivo de aprimorar os saberes adquiridos nos cursos “Gestão Cartorária” e “Gestão de Pessoas”, a Jornada busca oferecer mecanismos para que magistradas e magistrados tenham melhores condições de gerir suas respectivas unidades, em consonância com o Programa de Valorização da Magistratura Paranaense do TJPR, resultando em maior eficácia e eficiência na prestação jurisdicional. Na realização do evento, os debates utilizarão metodologias inovadoras e democráticas, como oficinas temáticas e World Café, num processo participativo e que trabalha a diversidade e complexidade do grupo, fazendo emergir a inteligência coletiva. 

Neste primeiro dia de evento, foi realizada a palestra inaugural, ministrada pelo chefe da Corte paranaense, desembargador José Laurindo de Souza Netto, presidindo a mesa, e pelo desembargador Roberto Portugal Bacellar. Na sequência, foi apresentada a palestra “O Exercício da Liderança nas unidades judiciais”, pelos magistrados responsáveis pela tutoria dos cursos de “Gestão Cartorária” e “Gestão de Pessoas”, Diego Santos Teixeira, Felipe Forte Cobo, Marcos Vinicius Christo e José Ricardo Alvarez Vianna. 

Também participou da abertura o ministro Humberto Martins, presidente do Superior Tribunal de Justiça, que comentou a importância desse tipo de evento para a formação de magistrados em gestão participativa: “Os juízes têm que estar cada dia mais próximos do cidadão, eles não podem estar isolados, têm que conviver com a sociedade, com a jurisdição, ouvindo as partes. É isso que chamamos de gestão participativa, onde se ouve, onde se dialoga, onde se decide com senso de sensibilidade. A justiça tem que ser exercida com humildade, prudência e sabedoria, e uma gestão participativa é uma gestão que está com eficiência, mas, sobretudo, voltada aos interesses do bem comum”, comentou o ministro.  

Na sexta-feira (1/7), os trabalhos continuam com a promoção de oficinas durante os turnos manhã e tarde, contando com a discussão entre os participantes ao fim dos cursos. A Jornada também possui programação na modalidade a distância, que ocorre entre os dias 2 e 9 de julho, onde será realizada a Atividade Avaliativa, com elaboração de registro reflexivo e preenchimento da avaliação de reação. 

Confira a programação completa.