Congresso de Direito Penal e Criminologia começa com homenagens ao professor Juarez Cirino
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O auditório principal do Tribunal de Justiça do Paraná foi palco na noite desta quinta-feira, dia 29, da abertura do Congresso Internacional de Direito Penal e Criminologia. O evento homenageia os 70 anos de vida do festejado professor Juarez Cirino dos Santos e está sendo realizado de maneira conjunta pela Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar), Escola da Magistratura do Paraná (Emap) e Instituto de Criminologia e Política Criminal (ICPC).
Na abertura dos trabalhos, o diretor-geral da Emap, juiz Joscelito Giovani Cé, deu as boas-vindas aos presentes e cumprimentou desembargadores, juízes, advogados, membros do Ministério Público, professores na área jurídica e estudantes que compuseram a plateia. Joscelito também enalteceu a trajetória do professor Cirino e destacou a contribuição da Escola como instituição que objetiva aliar a teoria e prática no que tange aos estudos jurídicos e parcerias com instituições brasileiras e internacionais.
O presidente da Amapar, juiz Fernando Ganem, também destacou as qualidades de Cirino, assim como os demais componentes da mesa, como o procurador de Justiça e irmão do homenageado, Jair Cirino dos Santos; o procurador-geral de Justiça, Gilberto Giacoia e o presidente eleito para a próxima gestão da OAB-PR, Juliano Breda. "A homenagem é mais do que justa e uma satisfação para Amapar em contribuir com o evento. O professor Juarez se revela não apenas um parceiro de atividades profissionais, como aconteceu em recente congresso realizado na cidade de Foz do Iguaçu, mas um grande amigo de todos nós", afirmou Ganem.
Coube ao ilustre jurista Juarez Tavares tecer discurso de homenagem ao xará. Inicialmente, Tavares contou aos presentes algumas passagens que marcaram a trajetória acadêmica e jurídica do professor Cirino. "Meu amigo Juarez Cirino é pessoa inquieta e crítico do sistema. Com sua brilhante atuação, os estudos sobre o crime não foram mais os mesmos. O réu conquistou o status de pessoa de direito. Cirino é um dos maiores defensores das pessoas oprimidas e humilhadas perante a sociedade e inventor da criminologia radical", confidenciou Tavares, que entregou uma placa ao colega pela sua destacável conduta e contribuição social.
Outras palavras de homenagem foram proferidas pelo desembargador aposentado Marco Antônio de Moraes Leite. Na oportunidade, o magistrado leu uma carta escrita pelo seu próprio filho – admirador do trabalho desenvolvido por Cirino.
Após, a mesa foi recomposta para início das palestras. Cabe destacar, na programação, a contemporaneidade e importância social dos temas. O primeiro a falar aos presentes foi o professor Cesar Bitencourt, que versou sobre os crimes contra a dignidade sexual. Na sequência, João Mestieri falou sobre controle social e Direito Penal científico e Peter-Alex Albrecht teceu comentários acerca do Poder Judiciário europeu.
O Congresso continua nesta sexta-feira e segue até sábado no auditório do Pleno.
(Com informações da Amapar)