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A solenidade, prestigiada por dezenas de pessoas, ocorreu no Fórum local e contou com a presença do 1º vice-presidente do TJ, Onésimo Mendonça de Anunciação; do corregedor da Justiça, desembargador Lauro Augusto Fabrício de Melo; do gestor do Processo de Instalação e Estatização do TJ, desembargador Guilherme Luiz Gomes; da juíza diretora do Fórum de Campo Largo, Nilce Regina Lima; dos magistrados Eduardo Novacki, Gaspar Luiz Mattos de Araujo Filho, Rafael Velloso Stankevecz, da promotora de Justiça de Campo Largo, Nayani Kelly Garcia, além do presidente da Escola Nacional da Magistratura (ENM), juiz Roberto Portugal Bacellar e do representante da Associação dos Magistrados, juiz Luiz Fernando Thomasi Keppen. Também presentes o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de Campo Largo, Adriano Huber Júnior; o prefeito da cidade, Edson Basso; o presidente da Câmara Municipal de Campo Largo, Joslei Basso de Andrade, entre outros magistrados, autoridades, advogados e servidores.

A juíza diretora do Fórum da comarca de Campo Largo, Nilce Regina Lima, enfatizou que melhorar a estrutura de atendimento nas comarcas foi o grande desafio da atual gestão e que tal desafio tem sido alcançado. "Posso dizer sem medo de errar que nestes quase 24 meses da atual gestão fez-se muito mais pelo Poder Judiciário do que somados os quinze anos que tenho de carreira, o que vem demonstrar a sua elevada preocupação com a eficiência e com a celeridade da atividade jurisdicional", afirmou.

Quanto à importância da nova Vara Cível, a magistrada disse que "irá conferir maior credibilidade à própria Justiça, uma vez que nos dias de hoje as pessoas não mais abrem mão de fazer valer seus direitos e de exercer sua cidadania", além do que "promoverá a agilização da prestação jurisdicional, junto a municípios com considerável índice de crescimento e, consequentemente, questões sociais emergentes".

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção de Campo Largo, Adriano Huber Júnior, destacou que o Tribunal de Justiça atendeu de pronto o requerimento de implantação da 2ª Vara Cível.

Em seu discurso o corregedor da Justiça, desembargador Lauro Augusto Fabrício de Melo afirmou que o TJ fez justiça à comarca de Campo Largo ao instalar esta nova Vara Cível. "Já era hora de que o Tribunal tomasse essa providência. Com a instalação desta 2ª Vara creio que os serviços melhorarão consideravelmente", frisou.

O presidente do Tribunal, desembargador Miguel Kfouri Neto agradeceu a todos os envolvidos no processo de instalação da nova vara e em especial os servidores que atuarão na 2ª Vara Cível. Kfouri Neto também destacou os feitos das gestões anteriores, afirmando que todo trabalho é cumulativo e que nenhum resultado é gerado sem que haja um antecedente lógico. Segundo o atual presidente, todos os seus antecessores construíram a história do Poder Judiciário e deram aos sucessores as condições ideais para que os a avanços acontecessem. "Tudo o que avançamos nesses dois anos é fruto também do trabalho dos antecessores", disse.

O presidente do TJ demonstrou ter um grande carinho pela comarca de Campo Largo. "É uma cidade marcante para o Poder Judiciário. Tivemos aqui grandes juízes e grandes desembargadores nascidos e radicados em Campo Largo", como exemplo citou o desembargador Clementino Schiavon Puppi, pai do desembargador João Domingos Küster Puppi, e "um dos maiores juízes que o Paraná já teve", e o ex-presidente do Tribunal de Justiça, desembargador aposentado José Antônio Vidal Coelho, "exemplo de magistrado, exemplo de presidente do Tribunal".

Por fim mencionou que Campo Largo foi a primeira comarca a ter uma vara eletrônica e, na próxima semana, será a primeira a ter instalado o Projudi Criminal, "daqui o processo eletrônico se espalhará pelo Paraná inteiro", salientou.

O município de Campo Largo é o 15º mais populoso e o 14º mais rico do Estado do Paraná. A comarca tem quase 140 anos de existência, abrange também o município de Balsa Nova, atendendo a uma população de aproximadamente 118 mil habitantes. Tramitam atualmente nas Varas daquele Foro em torno de 26 mil processos, segundo informações retiradas do Boletim de Movimentação Forense da Corregedoria-Geral da Justiça.