O Centro de Integração Social (CIS), por meio do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, recebeu, nessa segunda-feira (21/3), o “Projeto Mulheres que Transformam”, em Piraquara. A ação pretende oferecer cursos profissionalizantes sobre técnicas de aplicação para alongamento de cílios, hidratação facial e design de sobrancelhas para as mulheres privadas de liberdade do CIS.  

Nesse primeiro momento, as integrantes da iniciativa foram até o local para promover um dia de beleza para as mulheres da instituição. No total, foram realizados cerca de 40 atendimentos. A idealizadora do projeto, a empresária Amanda Sabrina, falou sobre as motivações da ação: “Esse projeto veio com o objetivo de ajudar e dar essa oportunidade de começo, e recomeço, para estas mulheres. Porque, assim como eu tive essa oportunidade de empreender na área da beleza, eu também quero que elas tenham essa oportunidade. Hoje, nós vamos promover um dia da beleza, porque queremos que elas tenham, antes de aprender, este momento de autoestima”. 

Além do dia de beleza, o projeto irá oferecer treinamentos nos dias 28 de março e 04 de abril. As participantes dos cursos receberão certificado de conclusão e poderão utilizar as técnicas aprendidas de forma profissional no futuro.  

“Estamos sempre receptivas para aprender coisas novas. Eu já aprendi a costurar, customizar chinelos, já tive curso de manicure, e me ajudam a aprimorar e a aprender técnicas novas. Por isso, pra mim, é muito gratificante”, relatou uma das mulheres privadas de liberdade que participou da ação.  

Projeto Mulheres que Transformam 

O TJPR firmou uma parceria com as integrantes do projeto, formado por profissionais que estão capacitadas e aptas para trazer profissionalização e valorização para as mulheres do sistema carcerário.  

A iniciativa visa promover ações de acordo com os princípios norteadores da atual gestão, como explica a juíza auxiliar da Presidência, Dra. Fabiane Pieruccini: “Essa é a mais uma atitude de uma gestão que se preocupa com a qualidade de vida e com a valorização do ser humano. Existe essa preocupação de que essas pessoas saiam do sistema carcerário transformadas, não só por fora, como por dentro. É uma oportunidade de transformação, reconhecimento, valorização e principalmente de capacitação, para que retornem para o convívio social aptas para o desempenho pleno da cidadania.”