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Desembargador Eugênio Achille Grandinetti


DESEMBARGADOR EUGÊNIO ACHILLE GRANDINETTI

Por Robson Marques Cury 

Eugênio Achille Grandinetti, filho de Eugênio Osvaldo Grandinetti e Zoe Camargo Grandinetti, nasceu no dia 9 de janeiro de 1952, em Curitiba (PR). Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Paraná, turma de 1975. Eugênio exerceu a advocacia até ser aprovado em concurso público para juiz substituto, tendo sido nomeado em 9 de dezembro de 1980 para a comarca da Lapa, judiciando também em Campo Largo e Curitiba.  

Em 18 de maio de 1982, Grandinetti foi promovido a juiz de direito e atuou nas comarcas de Capanema, Prudentópolis, Rio Branco do Sul, Piraquara e Curitiba. Em 12 de abril de 2002, foi nomeado juiz do Tribunal de Alçada e, no dia 31 de dezembro de 2004, foi promovido ao cargo de desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR). Na gestão 2013/2014, assuiu o cargo de Corregedor de Justiça. Eleito, assumiu o cargo de Corregedor-geral do TJPR no dia 02 de fevereiro de 2015 para o biênio 2015/6. 

Tive a elevada honra de trabalhar com ele quando exerci o cargo de Corregedor da Justiça. Trabalhamos em perfeita sintonia. Recebi dele a delegação para atender o foro extrajudicial. Nós dois com assento no Conselho da Magistratura. Fiquei impressionado com o seu intenso ritmo de trabalho. Quando estava no Tribunal, atendia todos que o procuravam, e eram muitos que chegavam diariamente. O seu gabinete estava sempre com as portas abertas, e assim ficava até atender o último, sempre acompanhado dos juízes auxiliares e assessores. 

Foi escolhido no Encontro dos Corregedores Gerais (Encoge) do Maranhão, em 2015, como vice-presidente desse conceituado colégio dos Corregedores-gerais, devido ao seu espírito de liderança e apresentação de diversos projetos. 

Nossas esposas, Cristina e Regina, têm laços de amizade, assim como nossos filhos. Sou paciente do seu filho Alexandre, médico oftalmologista. 

O desembargador Jurandyr Souza Júnior é um dos seus incontáveis amigos, e manifesta “ab imo pectore” a importância da amizade que os une, encontrando no amigo a chance e a vontade de estar junto para o que der e vier, o que inclui aprendizados, frustações, segredos, gargalhadas, disponibilidade e lembranças, sempre com tolerância.  

“O magistrado Eugênio Achille Grandinetti, em sua brilhante carreira na magistratura paranaense, adquiriu a admiração dos colegas, e excelente conceito e respeito de todos que atuam junto ao Poder Judiciário. Conheci o Eugênio no Fórum Cível de Curitiba, por volta de 1992, quando fui promovido a Juiz de Direito da Comarca de Curitiba, e judiciávamos nas Varas Cíveis da capital. De imediato, aproximamo-nos como colegas que compartilham ideais comuns. Dali, surgiu uma amizade fraterna que se estendeu a nossas famílias, com reuniões aos finais de semana, e, desde então, desfrutamos desta amizade e pudemos acompanhar o crescimento de nossos filhos, que a nós se dirigem como “tios”. Eugênio, sua esposa, Cristina, que formou sólida amizade com minha esposa, e os filhos, Alexandre, hoje médico, Adriana, advogada, e Eugênio Filho, engenheiro, e a estimada sra. Zoe – mãe do Eugênio, são amigos especiais, do coração, que em todos esses anos nos deram a alegria de intensa e duradora amizade. Próxima de seus 100 anos, sra. Zoe permitiu a mim e a minha esposa criarmos um vínculo de afeição e amizade, e, carinhosamente, refere-se a mim como “um irmão” do Eugênio, o que me dá imensa alegria. Certo dia, Eugênio ligou para mim e rindo disse que a senhora que trabalha em sua casa o advertiu que ‘separou aquele doce de abóbora para o dr. Jurandyr’. Amizade é uma relação fraterna entre irmãos de laços sanguíneos ou não. Amizade é ajudar sem querer reciprocidade, é acolher sem querer abrigo, e automaticamente essas coisas acontecem quando se encontra um verdadeiro amigo.  Assim é o Eugênio, verdadeiro amigo. Com sua simplicidade e sinceridade, Eugênio, comunicativo que é, desfruta de imenso rol de amigos, aos quais dedica atenção especial e despretensiosa. O Achille, sabem seus amigos, tem duas paixões especiais, assistir aos jogos do ‘seu Coritiba’, torcedor ferrenho, e navegar com sua lancha na baia de Guaratuba, sempre acompanhado dos amigos. Paixão que transmitiu aos filhos e netos.”