Dia do Orgulho LGBTQIA+

DIA DO ORGULHO LGBTQIA+
Conheça as iniciativas de enfrentamento à discriminação no âmbito do Judiciário e cursos da Ejud voltados ao tema
No dia 28 de junho, comemora-se, mundialmente, o Dia do Orgulho LGBTQIA+. A data promove a luta por respeito e pela garantia dos direitos desta população. No âmbito do Judiciário, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) editou a Resolução nº 351/2020 que institui a Política de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, Sexual e Discriminação, a qual deve ser observada por todos os tribunais.
A normativa define discriminação como “toda distinção, exclusão, restrição ou preferência fundada na raça, etnia, cor, sexo, gênero, religião, deficiência, opinião política, ascendência nacional, origem social, idade, orientação sexual, identidade e expressão de gênero, ou qualquer outra que atente contra o reconhecimento dos direitos e liberdades fundamentais".
Em cartilha, a fim de orientar os colaboradores e colaboradoras do Poder Judiciário, assim como toda a sociedade, o CNJ exemplifica comportamentos discriminatórios contra a população LGBTQIA+:
- Ameaçar, xingar, ofender e difamar a pessoa em razão de sua orientação sexual e/ou identidade de gênero;
- Proibir a entrada e/ou permanência no mesmo ambiente;
- Impedir/dificultar a ascensão profissional em virtude da orientação sexual e/ou identidade de gênero;
- Negar assistência ou atenção adequada em ambientes em virtude da orientação sexual e/ou identidade de gênero;
- Desrespeito ao uso do nome social.
Clique aqui para acessar a Cartilha do CNJ na íntegra.
Além disso, o CNJ regulamenta o uso de nome social, garantido aos usuários e usuárias dos serviços do Poder Judiciário pela Resolução nº 270/2018. O sistema de processos judiciais eletrônicos Projudi, do Judiciário paranaense, possibilita a identificação pelo nome social de todas as pessoas cadastradas no sistema, inclusive partes e membros do Sistema de Justiça.
Em relação a população carcerária, existem diretrizes e procedimentos específicos para as pessoas LGBTQIA+, de acordo com a Resolução nº 348/2020 do CNJ. O Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Penitenciário do Paraná (GMF-TJPR), em parceria com outros órgãos públicos e entidades da sociedade civil, produziu a cartilha “Tratamento penal das pessoas LGBTI+ privadas de liberdade no Paraná: conceitos e procedimentos básicos”, explicando o que é proposto na Resolução.
Cursos Ejud
A Escola Judicial do Paraná (Ejud-PR) possui várias formações voltadas à temática do combate e prevenção do assédio no Judiciário. Confira os cursos da Ejud e de outras instituições de ensino disponíveis:
- “Nome social – Identidade, reconhecimento e memória”
- “Violência e Assédio Sexual nas Relações de Trabalho”
- “Assédio moral e sexual: aspectos jurídicos e práticos”
- “Assédio no Ambiente de Trabalho Para Chefias”
- “Assédio na Administração Pública” , do Egov Virtual
- “Assédio Moral e Sexual: Prevenção e Enfrentamento”, do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS)
- “Assédio Moral e Sexual no Trabalho”, da Escola de Governo do Senado Federal
Denuncie
No âmbito do Judiciário paranaense, denúncias de discriminação e assédio são recebidas pela Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral e do Assédio Sexual (Copams) do TJPR. Se você for vítima ou presenciar algum ato discriminatório, denuncie!
Acesse o formulário para denúncia de assédio e discriminação.
Iluminação de fachadas
Em alusão ao Mês do Orgulho, alguns prédios públicos iluminaram as suas fachadas com as cores da bandeira do movimento. O Fórum da comarca de Prudentópolis abraçou a iniciativa, veja as fotos: