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“Projeto Justiça se Aprende na Escola” define os trabalhos para este semestre

Na tarde de ontem (5/8) a Escola da Magistratura do Paraná (EMAP) sediou reunião inaugural do projeto ‘Justiça se Aprende na Escola'.

A reunião foi presidida pela 2ª Vice-Presidente, Desembargadora Dulce Maria Cecconi, que destacou que o programa tem sua forma na soma dos esforços e no encontro das inspirações comuns. "Estamos unidos em torno da ideia de multiplicar experiências e informações, de aproximar o Poder Judiciário da sociedade e sobretudo, de valorizar o ensino e a formação de nossas crianças".

Na ocasião, o professor e psicólogo Marcos Meier, proferiu palestra sobre aprendizagem e comunicação com crianças e adolescentes nas escolas, que possui o intuito de facilitar e tornar mais efetivo o contato com os alunos e professores.

Estiveram presentes na reunião inaugural o Diretor do Núcleo de Curitiba da Emap,o Juiz Daniel Avelar, representando o Presidente da Amapar, Fernando Ganem; a Juíza Lidia Mattos Guedes; Sabrina Maria Feber Becue, representando o Presidente da Ordem dos Advogados do Paraná, Juliano Breda; demais juízes, advogados, servidores e voluntários do projeto.

O programa Justiça se Aprende na Escola tem por objetivo divulgar noções básicas sobre direitos e deveres, bem como, facilitar o acesso à justiça, por meio de uma educação voltada à cidadania.

Atualmente, o programa "Justiça se Aprende na Escola" é adotado no Brasil inteiro e tem o apoio de magistrados, membros do Ministério Público e advogados, que vão às escolas para conversar com  professores, alunos e pais  expondo seu trabalho sobre os direitos e deveres.

Em Curitiba, este ano, o programa terá início nas escolas municipais com alunos do 5° ano do ensino fundamental e em um plano de expansão, atenderá experimentalmente alunos do 2° ano do ensino médio.

O cronograma do programa previsto para o 2° semestre de 2013 contempla o atendimento de nove escolas municipais e o desenvolvimento de um projeto piloto para alunos do 2° ano do ensino médio no Colégio Estadual Francisco Zardo, que abordará o uso de tecnologias na escola.

O planejamento segue oito etapas: chamamento de voluntário por meio do Tribunal de Justiça, da Procuradoria Geral de Justiça e da Ordem dos Advogados do Brasil; indicação das instituições escolares pelo núcleo de educação; reunião com os magistrados, promotores de justiça e advogados voluntários para esclarecimentos; entrega de material de apoio e conhecimento das escolas participantes; reunião com os professores repassando orientações gerais; agendamento de datas para as atividades e entrega de cartilhas e manuais para os professores; palestras com as crianças nas escolas trabalhando com o conteúdo do material de apoio; visita dos alunos ao Tribunal de Justiça onde os alunos e professores virão ao TJ e serão recepcionados por magistrados para conhecer de perto o funcionamento do poder judiciário; proposta de produção cultural que pode ser feita através de uma redação produzida pelos alunos a respeito da visita feita ao Tribunal e encerramento com a realização de um júri simulado que pode ser substituído por outra atividade cultural desenvolvida com os alunos.

Hoje (6/8) os organizadores do programa se reúnem com os professores das instituições que receberão as visitas. Durante o mês de agosto o conteúdo das cartilhas serão trabalhados com os alunos em sala de aula, e as palestras assim como a visita ao Tribunal e a realização do júri simulado, acontecem entre os meses de setembro e novembro encerrando-se em dezembro com avaliação do projeto e levantamento de dados quantitativos.