Colaboradoras e colaboradores com deficiências recém-chegados no Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) estão participando de reuniões de boas-vindas. A iniciativa tem por objetivo apresentar aos novos servidores e servidoras seus direitos, como o fornecimento de mobiliário adaptado, por exemplo. 

“A realização destas reuniões para recepção aos novos servidores com deficiência é fruto de um evento que tivemos com os servidores com deficiência antes ainda da pandemia. Na ocasião, os servidores apontaram que ter uma recepção e uma adaptação saudável é de fundamental importância para que eles desempenhem suas atividades de forma mais satisfatória e possam alcançar sucesso profissional no TJPR”, disse a servidora Flavia Verusca Buturi Monarin Matos, representante do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI). 

Além do NAI, a Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (Cpai), o Centro de Assistência Médica e Social (Cams) e o Departamento de Gestão de Recursos Humanos (DGRH) se unem para dar essas boas-vindas de forma completa e multisetorial. Assim, busca-se integrar os novos colaboradores e colaboradoras, identificar possíveis barreiras no ingresso e estabelecer um diálogo aberto entre os(as) servidores(as) com deficiência e a instituição.  

“O acompanhamento foi essencial para a minha adaptação neste início de jornada laboral. O acolhimento veio de pronto, na nomeação, antes mesmo de tomar posse e entrar em exercício. Esse suporte me trouxe segurança e fortaleceu o sentimento de pertencer de fato ao TJPR, não só estatisticamente, mas como um servidor que, apesar das limitações físicas, pode contribuir para um atendimento de excelência aos jurisdicionados e agregar valor ao corpo da instituição”, conta o servidor Hiuri Felipe Correia de La Rosa, cadeirante, que participou das reuniões. 

Os gestores e gestoras das unidades onde os servidores(as) serão lotados são informados da chegada de um servidor(a) com deficiência, de forma que se capacitem por meio de cursos de acessibilidade oferecidos pela Escola Judicial do Paraná (Ejud-PR). Com isso, os gestores e gestoras oportunizam condições para o melhor desempenho dos(as) recém-chegados(as). 

A remoção de barreiras com simples adaptações permite a participação plena e efetiva da pessoa com deficiência (PcD) na sociedade, promovendo igualdade de condições. “Quem abre os olhos para a inclusão e diversidade, está conectado com o mundo real, além dos muros que cercam o próprio quintal. Posso dizer que os setores do Tribunal com os quais eu já tive contato, cultivam a empatia”, conclui o servidor.  

A Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão e o Núcleo de Acessibilidade e Inclusão continuamente promovem ações para que o Tribunal de Justiça do Paraná esteja cada vez mais acessível para todas as pessoas com deficiência, seja o público interno ou externo, em concordância com o princípio de valorização do ser humano, que norteia a gestão do TJPR. 

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