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Nova plataforma de Mediação Digital é apresentada pelo CNJ


NOVA PLATAFORMA DE MEDIAÇÃO DIGITAL É APRESENTADA PELO CNJ

O NUPEMEC-PR participou da apresentação da ferramenta que será amplamente divulgada no TJPR, facilitando os acordos de conflitos que envolvem instituições financeiras

Representantes dos Núcleos Permanentes de Métodos Consensuais de Solução de Conflito (NUPEMECs) dos Tribunais Estaduais e Federais e de instituições financeiras conheceram, na semana do dia 21 de maio, a nova plataforma de mediação digital. No exercício da Presidência do NUPEMEC do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), a 2ª Vice-Presidência designou um servidor que esteve presente na reunião, realizada em Brasília, para replicar os conhecimentos na esfera estadual.

A ferramenta, que deve ser lançada em breve pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), tem como objetivo facilitar a solução extrajudicial e judicial de conflitos com instituições financeiras. “O sistema está já em fase de homologação e é fruto de um termo de cooperação técnica assinado pela ministra Cármen Lúcia, pelo Banco Central do Brasil e pela Febraban”, destacou o secretário-geral do CNJ, Júlio Ferreira de Andrade. 

A ideia é facilitar a solução consensual de conflitos entre cidadãos e instituições financeiras. Há anos as demandas judiciais de consumidores contra bancos ocupam as primeiras posições em volume de processos. A principal novidade é a possibilidade de haver mediação digital de conflitos com processos já em andamento na justiça.

Entre outras mudanças, consta na plataforma a busca por empresas cadastradas sem a necessidade de login, a criação da funcionalidade da emissão do extrato da mediação aberta (para comprovar a iniciativa dos usuários no sistema de mediação digital), a permissão para o ingresso de advogados no sistema (facilitando o registro de demandas já judicializadas) e a reformulação do layout visando à maior objetividade na transmissão de informações.

“Acreditamos que a nova plataforma de mediação digital será um novo momento para os Tribunais valorizarem os meios alternativos de solução de litígio, com ganhos para o sistema de Justiça e para toda a sociedade”, afirmou o conselheiro do CNJ Márcio Schiefler, coordenador dos trabalhos. “Essa ferramenta, se bem utilizada, vai ajudar a reduzir a judicialização e facilitar a vida do cidadão”, completou a conselheira do CNJ Daldice Santana.

No TJPR, as informações a respeito da nova plataforma estarão disponíveis no site institucional da 2ª Vice-Presidência, que já mantém uma página permanente com informações sobre o sistema de Mediação Digital. Para acessá-la, clique no link: wwww.tjpr.jus.br/conciliacao

Texto: 2ª Vice-Presidência, com informações do CNJ.