A desembargadora Rosana Andriguetto de Carvalho é a nova Ouvidora da Mulher do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR). Ela substitui a desembargadora Sônia Regina de Castro, que se aposentou no último mês de fevereiro. “Tive a honra de assinar o decreto de nomeação. Temos de enaltecer a força, a competência e a determinação das mulheres que são essenciais para o progresso do nosso sistema judiciário. É nossa forma de homenagearmos as mulheres, dando-lhes espaço e poder dentro do nosso Tribunal”, afirmou o presidente do TJPR, desembargador Luiz Fernando Tomasi Keppen. 
 
Em fevereiro de 2022, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) criou a Ouvidoria Nacional da Mulher, por meio da Portaria nº 33, com atuação no âmbito do Poder Judiciário. Em 2023, o TJPR criou e implementou a ouvidoria especializada responsável por receber e encaminhar demandas relacionadas à violência e às violações de direitos contra a mulher, sejam em situações de violência de gênero, assédio moral, sexual ou discriminações. 

A Ouvidoria da Mulher leva às autoridades competentes demandas relacionadas a procedimentos judiciais referentes a atos de violência contra a mulher, presta informações, recebe sugestões, reclamações, denúncias, críticas e elogios sobre a tramitação de procedimentos judiciais relativos à violência contra a mulher e fornece orientações sobre a rede de proteção à mulher. 
 
“A Ouvidoria acolhe o problema da mulher que se sente intimidada ou agredida ou que se sente em vias de sofrer uma agressão para ajudar a solucionar essa questão. São várias pessoas que estão nesta situação, e nós não estamos aqui para julgar a situação da vítima, mas sim para colaborar para que a situação cesse definitivamente”, explica a desembargadora Rosana Andriguetto de Carvalho. 
 
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De acordo com a Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid) do TJPR, foram registrados 35 feminicídios no Paraná em fevereiro, um recorde. No mesmo mês, foram 5.563 casos de violência doméstica no estado.  
 
“Infelizmente, esses casos têm aumentado significativamente. Mas é necessário que se tenha consciência de que é necessário vir de uma forma ou de outra, superar esse medo, essa apreensão de pedir um auxílio. Enquanto não se noticia e não se procura ajuda, não vai se chegar a uma tentativa de solução”, alerta a ouvidora do Tribunal.  
Veja como entrar em contato com a Ouvidoria da Mulher: 
 
Formulário eletrônico: clique aqui para acessar. 

Telefone: 0800 200 1003 – De segunda a sexta-feira, das 12 às 18 horas. 

Endereço para correspondência:  No 3º andar do Prédio Anexo do Palácio da Justiça – Praça Nossa Senhora de Salette, Centro Cívico, Curitiba/PR, CEP: 80530-912. 

Atendimento presencial: No endereço acima, das 12h às 18h, de segunda a sexta-feira. 
 
 
Descrição da imagem de capa: arte gráfica exibe dois desenhos de quatro mulheres juntas. Elas aparecem em dois planos, um mais transparente e outro na cor roxa.