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Projeto “Biometria nos Estádios” é apresentado durante evento em Porto Alegre


PROJETO “BIOMETRIA NOS ESTÁDIOS” É APRESENTADO DURANTE EVENTO EM PORTO ALEGRE

Iniciativa pioneira do Tribunal de Justiça foi implementada no Paraná por meio de convênio com órgãos estaduais

No dia 30 de agosto foi realizado no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, o 2º Congresso Latino-Americano de Gestão Eficaz para Arenas e Estádios. O Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) estava representado no evento por meio de sua 2ª Vice-Presidência. A iniciativa reuniu gestores dos principais clubes de futebol e complexos esportivos da América Latina, que tiveram a oportunidade de compartilhar experiências e práticas inovadoras.

O Congresso foi dividido em dois painéis: “A importância da Biometria para a segurança” e “Tecnologias emergentes de operação e experiência”. No painel sobre biometria, representando a 2ª Vice-Presidência do TJPR, o Juiz Auxiliar Ricardo Henrique Ferreira Jentzch apresentou o pioneiro projeto “Biometria nos Estádios”, implantado no Estado do Paraná por meio do convênio celebrado entre o Tribunal de Justiça, a CELEPAR, o DETRAN/PR e a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná (SESP/PR), cujo primeiro aderente foi o Clube Atlético Paranaense.

Os participantes do evento puderam conhecer, além da iniciativa paranaense, cases de outros clubes brasileiros e latino-americanos, como a gestão da Arena Beira-Rio, do Internacional, a operação do Flamengo, no Maracanã, do Grêmio, River Plate, Boca Juniors, Atlético Peñarol, Cerro Porteño e Universidad Católica, do Chile.

O Projeto

O projeto “Biometria nos Estádios”, iniciativa da 2ª Vice-Presidência do TJPR, no âmbito do programa “Justiça ao Espectador – Esportes e Grandes Eventos”, concretizou o Termo de Convênio nº 08/2017, que permitiu o desenvolvimento de uma webservice de consulta biométrica à disposição dos clubes de futebol. O sistema interliga as catracas do estádio aos bancos de dados da Secretaria de Segurança, do DETRAN-PR e do Instituto de Identificação, por meio de solução de informática disponibilizada pela CELEPAR. No momento em que o torcedor coloca sua digital no leitor biométrico, um conjunto de códigos informa se a pessoa é a titular do ingresso e também se há contra ela mandado de prisão em aberto ou restrição para entrada no estádio, decorrente de alguma pena no âmbito do juizado do torcedor.

O Estado do Paraná possui um sistema pioneiro de cruzamento de dados que permite dar mais efetividade ao cumprimento das penalidades aplicadas com base no Estatuto do Torcedor.

O Clube Atlético Paranaense foi o primeiro aderente ao sistema, por já contar com a infraestrutura de catracas necessárias à efetivação da consulta via webservice. Desde a implantação, o serviço foi utilizado em mais de 23 jogos (até agosto de 2018), possibilitando a identificação e cumprimento de 15 mandados de prisão.

Repercussão

O sistema de consulta biométrica decorrente do convênio paranaense tem se tornado referência nacional de prevenção e repressão eficaz à violência no futebol.

Uma notícia a respeito do projeto foi publicada no início de setembro no jornal O Estado de São Paulo. A reportagem ouviu o Juiz Auxiliar da 2ª Vice-Presidência, Ricardo Henrique Ferreira Jentzch e pode ser conferida na página abaixo:

Atlético-PR usa biometria para combater violência

 

Texto: 2ª Vice-Presidência.