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TJPR lança novas exposições abertas ao público


TJPR LANÇA NOVAS EXPOSIÇÕES ABERTAS AO PÚBLICO

As mostras poderão ser visitadas até o dia 23/02 no prédio anexo ao Palácio da Justiça, em Curitiba

O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR), por meio da Comissão Socioesportiva e Cultural (Cosec), promoveu no dia 06/02 a abertura de duas exposições de arte na esplanada do prédio anexo ao Palácio da Justiça em Curitiba. As mostras “Flores da Mata Atlântica”, da artista plástica Ana Müller, e “Cor e Movimento”, do artista plástico Reginaldo Carvalho, poderão ser visitadas até o dia 23 de fevereiro.  

Com a presença dos expositores, a mostra foi aberta pela desembargadora Sônia Regina de Castro, presidente da Cosec. A magistrada ressaltou a importância da arte e sua capacidade de traduzir a essência do espírito humano: “É importante ter como pontos da atual gestão momentos como este de cultura, como no caso desta exposição de talentosos artistas da cidade de Curitiba. São as artes que conseguem traduzir as nossas almas, corações, belezas e vivências, e com isso permear as pessoas de lugares onde a arte traz este respiro, este frescor do criador. As mãos dos artistas são extensões das mãos de Deus”, encerrou a desembargadora. 

Sobre as Obras 

A produção de 2022 da artista plástica Ana Müller, “Flores da Mata Atlântica”, traz a leveza dos traços em aquarela com detalhes semelhantes a ilustrações botânicas. De acordo com a autora, essa mostra apresenta em formato ampliado pequenas espécies do bioma brasileiro: “A minha ideia foi, desde o início, pintar plantas pequenas em grandes dimensões para que elas fossem realmente visíveis. Este é um processo de anos de pesquisa sobre a aquarela, passando pela ilustração botânica e pela ilustração médica, o que resultou num detalhamento maior”, explicou a artista.  

Reconhecido internacionalmente, o artista plástico Reginaldo Carvalho – mais conhecido como pintor de Curitiba – retrata, com um estilo que remete ao impressionismo, pontos bastante conhecidos da capital paranaense como a Catedral Basílica de Curitiba, a Rua XV de Novembro, os parques da capital e também paisagens da cidade litorânea de Morretes. Para o artista que retrata Curitiba há 42 anos, a reação do público é um pretexto para pintar a cidade: “Muita gente vê o bondinho da Rua XV e lembra que ficava ali quando era criança, ou recordam que os pais se casaram naquela igreja... Este é um pretexto para pintar, a reação nostálgica do público e a interação dele com aquele espaço. O visitante deve observar as cores, o movimento, e não apenas a ideia de ser Curitiba, mas uma Curitiba pintada, uma visão pessoal, na qual eu levo alegria nas cores e nas luzes, não sendo apenas uma coisa meramente fotográfica”, comenta o pintor.    

Exposição Virtual 

Para aqueles que não puderem visitar a mostra, os artistas autorizaram o registro das obras. Confira as fotos de todos os quadros expostos.