Notícias

TJPR promove ações na Comunidade Quilombola Paiol de Telha no mês da Consciência Negra


TJPR PROMOVE AÇÕES NA COMUNIDADE QUILOMBOLA PAIOL DE TELHA NO MÊS DA CONSCIÊNCIA NEGRA

Projeto teve o objetivo de aproximar a comunidade do Judiciário 

Durante o mês de novembro, o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) promoveu ações na Comunidade Quilombola Paiol de Telha, na comarca de Pinhão, em alusão ao mês da Consciência Negra.  

A iniciativa fez parte do projeto “Fortalecendo a Comunidade Quilombola Paiol de Telha”, em uma ação conjunta entre o Serviço Auxiliar da Infância (Saij), a Central de Medidas Socialmente Úteis (Cemsu), o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), com o apoio do Centro Universitário Campo Real, e teve o objetivo de aproximar os moradores da localidade do Poder Judiciário.

Serviços básicos

Entre as atividades, foi realizada uma triagem do Cejusc na comunidade, com o apoio da Cemsu e do Centro Universitário Campo Real, visando à resolução de conflitos em ações como divórcio, modificação de guarda, revisional, execução e exoneração de alimentos. Os moradores também receberam esclarecimentos sobre documentos pessoais e a regularização do Título de Eleitor.   

A juíza de Direito Natália Calegari Evangelista e o promotor de Justiça Samuel Spengler estiveram presentes no local para identificar demandas prioritárias como a melhoria do fornecimento de água, luz, transporte e lazer para as crianças e os adolescentes.    

Geração de Renda

Em outra ação, foi realizada uma visita de mulheres líderes da comunidade à Agroindústria Multifuncional de Pequeno Porte Recanto Feliz, com o intuito de apresentar as atividades que são desenvolvidas na agroindústria e para a troca de experiências.

Os servidores do TJPR também deram apoio ao bazar beneficente, realizado pelo Conselho da Comunidade, com a doação de roupas e sapatos. Toda a renda arrecadada é revertida para a própria comunidade.  

Círculo de Justiça Restaurativa

As mulheres da Comunidade Paiol de Telha ainda participaram de um círculo de justiça restaurativa promovida pela Cemsu. O objetivo foi trazer reflexões sobre a identidade afrodescendente a partir das experiências compartilhadas pelas próprias mulheres.