O Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) recebeu, nesta terça-feira (06/06), a visita de três turmas de 1º, 2º e 3º semestres do bacharelado em Direito da Universidade Positivo, de Curitiba. A visita faz parte do projeto de extensão “Acesso à Justiça”, em convênio com a Comissão de Conflitos Fundiários (CCF) da 2ª Vice-Presidência do tribunal, e foi organizada pela desembargadora Ana Cláudia Finger, em parceria com o professor de Direito Constitucional Carlos Strapasson. “Nossa proposta é oferecer conhecimentos e habilidades que ensinem valores e atitudes para que os alunos possam atuar a serviço da comunidade na sua futura vida profissional”, explicou a desembargadora. 

Os alunos visitaram a capela, a biblioteca, a presidência, a galeria de presidentes do tribunal e desembargadores, o museu e o Auditório do Pleno. “Essa é uma experiência muito vantajosa para meu crescimento profissional, conhecer o lugar que vai ser do meu convívio. Começo a ter uma noção do que vou fazer quando me formar”, observou o aluno do 1º semestre Markus Panichi, de 19 anos, que pretende fazer concurso para delegado de polícia. Para o professor Carlos Strapasson, essa proximidade da universidade com a realidade colabora com uma formação mais sólida. “Esse projeto tem um efeito enorme de aproximação da carreira profissional às estruturas de funcionamento do poder judiciário”, ressaltou o professor. 

Além do tribunal, a desembargadora levou os alunos da sua disciplina de extensão para conhecer a Ocupação Tiradentes, que tem a atuação da Comissão de Conflitos Fundiários do TJPR, para que eles se familiarizem com problemas sociais como a questão fundiária. “Nosso objetivo é um ensino para o desenvolvimento de competências, em que o conhecimento, valores e atitudes caminhem com responsabilidade, responsividade, empatia e respeito aos valores democráticos”, afirmou a desembargadora Ana Cláudia Finger. 

“É uma experiência bem positiva saber como a justiça funciona na prática”, disse a aluna do 3º trimestre Isabela Santos Silva, de 18 anos, ao conhecer o hall de entrada do gabinete da presidência, e que pretende fazer concurso para o Ministério Público no futuro. “Pra mim, essas disciplinas são importantes porque nos ajudam a pensar no que a gente quer trabalhar quando se formar”, frisou Heloise Lourenço, de 21 anos, que está no 3º semestre do curso de Direito.