TJPR

Neste mês, o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) desenvolveu atividades em apoio à Campanha Outubro Rosa, entre elas a “Semana de Prevenção ao Câncer de Mama”. O Centro Médico, em Curitiba, esteve disponível no horário das 14 h às 16 h para que servidores e magistrados tivessem acesso a exames preventivos e orientações sobre a doença. Além disso, foram realizadas palestras em oito setores do Tribunal.

Entre os dias 18 e 20 de outubro as enfermeiras Patrícia e Adriana, do setor de oncologia do Hospital Santa Cruz, prestaram orientações a servidores dos departamentos do Patrimônio, Tecnologia da Informação e Comunicação, Gestão de Recursos Humanos, Magistratura, Judiciário, Engenharia e Arquitetura, além da Ouvidoria e do Centro de Documentação.

O objetivo das palestras foi esclarecer as formas de prevenção ao câncer de mama, principalmente o autoexame. “Foi bom para as pessoas terem a oportunidade de fazer esse exame em uma mama artificial. Temos que levar a sério e fazer o autoexame. Não custa nada e é muito fácil”, explicou Nivair Maria Levisky, enfermeira do Centro Médico, que acompanhou as palestras.

Na sexta-feira (27/10), as servidoras e estagiárias do Departamento Judiciário receberam uma cartilha com diversas orientações sobre a doença, além de um texto com um relato emocionante sobre o caminho percorrido por uma paciente até superar o câncer de mama. Elas também se reuniram em frente à Sede Mauá para uma foto em apoio à campanha.

Interior

União da Vitória

A equipe da Vara da Família e do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC), de União da Vitória, realizou um bate-papo com voluntárias da Rede Feminina de Combate ao Câncer. Elas repassaram as informações para a prevenção de diversas doenças, entre elas o Câncer de Mama.

Participaram da conversa as professoras Maria Inês Pimentel e Ana Luiza Lemos, a técnica de enfermagem Cassia Minatti e a enfermeira Santina Toniello, voluntária desde 2005, que relatou sua experiência pessoal em relação ao câncer.

O evento foi organizado pelas agentes de serviços gerais do Fórum, Noeli Rodrigues, Idalina Mendes e Simone Lalik.

Iporã

Em Iporã foi realizada a 1ª Edição da Justiça Cidadã e, na oportunidade, a Secretaria Municipal de Saúde transferiu parte de sua estrutura para as adjacências do Fórum e atendeu às mulheres em razão do Outubro Rosa, com serviços de orientação à saúde (câncer de mama, nutrição, pressão arterial, entre outros). Além disso foi realizado atendimento pelo SESC de Umuarama, que ofereceu cortes de cabelo gratuitos e cuidados de embelezamento e higiene pessoal.

Pato Branco

Em apoio ao Outubro Rosa o Fórum da Comarca de Pato Branco recebeu uma iluminação especial, além da apresentação do coral do Grupo de Apoio ao Câncer de Mama de Pato Branco (Gama).

Santo Antônio da Platina

No fórum da Comarca, todos os servidores abraçaram a campanha e usaram peças de roupas na cor rosa durante o mês de outubro.

Sintomas, Prevenção e Tratamento

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), existem em torno de 57 mil casos novos de câncer de mama por ano no Brasil, e ele é o principal tipo entre as mulheres, depois do de pele não melanoma.

Alguns sintomas podem sinalizar a doença. Por isso é necessário que a mulher esteja atenta a alguns sinais na região dos mamilos, como vermelhidão ou coceira, inchaço na axila ou ao redor da clavícula, e algum nódulo ou espessamento que pareça diferente do restante da mama. Diferenças na textura da pele, inversão ou mudança na posição e formato do mamilo também podem indicar alguma alteração que deve ser investigada.

Alguns cistos podem ser temporários. Surgem por conta de fatores hormonais e são absorvidos naturalmente pelo organismo. Por isso é necessário realizar todo mês o autoexame nas mamas, no oitavo dia após a menstruação. No pós-menopausa, esse exame deve ser realizado em uma data específica do mês.

Apesar de ser fundamental, ele não é a única forma de detectar anormalidades nas mamas. A mamografia é um exame mais complexo e fornece um panorama exato da representatividade da lesão.

Quando a doença é diagnosticada no início, existe uma maior possibilidade de cura. O tratamento pode ser local, com a realização de cirurgia para a retirada apenas do tumor ou de toda a mama (mastectomia), dependendo da situação.

Neste último caso a mulher pode passar por uma nova cirurgia para a reconstrução mamária. Também há o tratamento sistêmico, com a realização de quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica.